O Corinthians está repleto de problemas financeiros em 2020 e, mais do que nunca, é necessário manter os pés no chão para não se complicar ainda mais. Com um déficit milionário de mais de R$ 170 milhões registrado na última temporada e agora com salários atrasados para atletas e funcionários, o Alvinegro se vê em uma situação extremamente delicada. Há urgência em focar na gestão para evitar frustrações no futuro.
Gastos exagerados com a compra de jogadores, altos salários pagos para atletas que pouco atuaram no clube e, claro, a dívida contraída para a construção de sua arena contribuíram para que o Corinthians entrasse em uma situação tão frágil financeiramente. Isso tudo apenas dois anos após conquistar seu sétimo título do Campeonato Brasileiro.
Nas redes sociais, a torcida especula a contratação de reforços para o limitado elenco do técnico Tiago Nunes. O centroavante Jô está nos planos da diretoria, mas nomes como Paulinho, Renato Augusto, Alex Teixeira e Romarinho dificilmente desembarcarãoem Guarulhos para assinarem com o Corinthians. Não é momento de criar mais dívidas.
Minha pretensão não é dizer que a diretoria do Timão não precisa correr atrás de reforços, mas sim que a prioridade deve ser a manutenção da saúde financeira do clube. Vale lembrar as piadas recentes com o caso da penhora da taça do Mundial de Clubes de 2012 ou com a dívida para a empresa das marmitas – ambas famosas com os rivais.
Quem você gostaria que voltasse ao Corinthians?
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Recentemente, o Cruzeiro passou por um processo de endividamento e hoje faz das tripas coração para se manter. É claro que são situações diferentes, mas o exemplo da Raposa pode servir de exemplo para os gestores do Corinthians. Mais vale permanecer na elite sem um time estrelado do que se endividar e pagar muito mais caro futuro.