O Athletico Paranaense conquistou no Sábado passado seu segundo título da Copa Sul-Americana. O último título havia acontecido em 2018, quando nos pênaltis o Furacão bateu o Júnior Barranquila. Se em 2020 o clube paranaense teve Nikão como destaque na última vez que ergueu a taça da competição Raphael Veiga foi o destaque da equipe na competição.

Foto: Reprodução TV CAP
Foto: Reprodução TV CAP

E para o meio-campista Alex, que fez sucesso no Palmeiras e no arquirrival do Furacão, o Coritiba, foi importantíssimo demais a passagem do jogador na Arena da Baixada para aprimorar mais o seu futebol e ganhar confiança. Segundo o treinador do sub-20 do São Paulo, isso foi essencial para que o camisa 23 crescesse ainda mais no futebol brasileiro.

“Em um primeiro momento ele não fica no Palmeiras porque não tinha conhecimento total da posição e não tinha confiança do palmeirense. O palmeirense olhava desconfiado. E jogar no Palmeiras sem confiança é muito difícil. depois que ele vai para o Athletico, joga bem, em um bom nível, conquista títulos importantes para o time, ele volta para o Palmeiras com o torcedor entendendo que ele pode ser utilizado. E aí, ele ganha minutos e vira titular”, avaliou Alex em entrevista ao “Giro do Vicari”, da ESPN.

Veiga vem sendo um dos destaques do Palmeiras nas últimas temporada. Foto: César Greco/ Palmeiras

Na sua opinião, Raphael Veiga jogará no Athletico Paranaense no futuro?

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Ainda segundo o ex-jogador, Veiga é um jogador mais mais maduro hoje do que quando chegou ao time paulista em 2017. É isso aconteceu graças ao Athletico Paranaense, que abriu as portas para o meia que estava em baixa e fez com que ele evoluísse bastante ao longo da temporada 2018. Alex conta que em sua visão, o atleta aprendeu a fazer mais de uma função. “A qualidade com a bola ele sempre teve. E ele pode exercer muitas funções. No Athletico Paranaense, com o Fernando Diniz, o Veiga era o segundo homem do meio, mais para trás. O Fernando Diniz, ao que parece, conhecia o Veiga do Audax, de antes do Coritiba, com 15, 16 anos. Hoje, o Veiga não é mais um [número] 8, é quase um 9,5 – como se dizia antigamente -, encostando nos atacantes, com liberdade total. E ele aprendeu a se posicionar na hora de defender. Tudo natural dentro do tempo, da idade, comprometimento”, concluiu.

O ano do Veiga foi tão bom naquela temporada, que na prisão, a diretoria do clube paranaense tentou convencer o jogador a ficar na Arena da Baixada e chegou a iniciar conversas com o Palmeiras para comprar o jogador. Porém, Felipão, que havia acabado de ganhar o decacampeonato do Verdão no Brasileirão acabou pedindo o retorno do meia.