Atlético Mineiro empata sem gols com o Internacional
O Atlético-MG classificou como inadmissível a atuação da arbitragem no empate sem gols diante do Internacional, neste domingo, no Beira-Rio. O confronto direto pela parte de cima da tabela ficou marcado por decisões polêmicas, com três lances capitais revertidos após intervenções do VAR — uma expulsão, um pênalti e um cartão vermelho cancelado.
Em nota oficial, o clube alvinegro cobrou mudanças profundas na condução da arbitragem no futebol brasileiro. Segundo o comunicado, embora reconheça o esforço da nova gestão da CBF, o Atlético considera “urgente que a péssima arbitragem tenha uma mudança drástica”.
O primeiro lance polêmico ocorreu aos 12 minutos do primeiro tempo, quando Vitor Hugo foi expulso após revisão do VAR por falta em Borré. Pouco depois, aos 29, o árbitro marcou pênalti de Bernabéi em Rony, mas voltou atrás após nova checagem. Já na segunda etapa, Alan Patrick recebeu vermelho por falta em Alonso, mas a decisão também foi revista e convertida em cartão amarelo.
Vitor Bagy, diretor do Atlético Mineiro, detona atuação da arbitragem
Após o jogo, o diretor de futebol do Galo, Victor Bagy, lamentou o que chamou de “mais um episódio preocupante” envolvendo a arbitragem. “Lamentável, mais uma vez, virmos aqui falar de arbitragem. A cada rodada temos um clube reclamando. O que aconteceu hoje foi preocupante. É momento de falarmos de profissionalização”, destacou.
Bagy reforçou que não busca culpados individuais, mas cobra critérios mais claros e coerentes nas decisões. “Os critérios são duvidosos. O contato que serve para expulsar o Vitor Hugo não serve para validar o pênalti em Rony. Não conseguimos entender o padrão adotado”, criticou.
Vitor Pede profissionalização da arbitragem
O dirigente ainda lembrou que o mesmo árbitro já havia apitado outras sete partidas do Atlético e que o clube tem enfrentado recorrentes problemas de interpretação. “A arbitragem foi confusa, o VAR interferiu demais. Isso mancha o produto futebol e interfere em resultados”, apontou.
Por fim, Bagy defendeu que a profissionalização da categoria é um passo urgente para evitar novas controvérsias. “É mais do mesmo. Precisamos de igualdade de critério. Hoje o impacto foi grande, e o ponto conquistado minimiza o prejuízo, mas a insatisfação permanece”, concluiu o dirigente.