A presença de Eduardo Coudet no Internacional durante o mata-mata da Libertadores representa uma aposta significativa do presidente Alessandro Barcellos para revigorar a equipe. Em entrevista concedida ao GE, Barcellos fala sobre a postura e rendimento do técnico argentino. “Ele cresceu como todo o profissional faz ao longo da carreira. O futebol brasileiro exerce muita pressão, principalmente em clubes como o Inter e Atlético-MG. Você precisa amadurecer e conviver com isso. Faz autoavaliação e fica flexível. Está mais confiante e tranquilo. Os episódios trouxeram o amadurecimento…”, disse o presidente colorado.

Foto: Robson Mafra/AGIF – Eduardo Coudet tecnico do Internacional durante entrevista coletiva apos a partida contra o Athletico-PR no estadio Arena da Baixada pelo campeonato Brasileiro A 2023.
© Robson Mafra/AGIFFoto: Robson Mafra/AGIF – Eduardo Coudet tecnico do Internacional durante entrevista coletiva apos a partida contra o Athletico-PR no estadio Arena da Baixada pelo campeonato Brasileiro A 2023.

Barcellos conta que Coudet, que voltou ao clube para “pagar uma dívida” e demonstrou uma postura mais madura e flexível em seus conceitos, conseguiu estabelecer uma relação harmoniosa no ambiente do time. Comparado ao treinador explosivo de três anos atrás, suas entrevistas agora são marcadas por elogios à entrega e qualidade dos atletas, evitando apontar erros publicamente.

Essa mudança de postura e adaptação ao ambiente brasileiro é também fruto do conhecimento prévio que Coudet possuía do clube e seus integrantes. Ele já tinha uma relação estabelecida com os funcionários e o presidente, o que facilitou sua reintegração, acrescenta o presidente. A transparência nas negociações e na abordagem de seu modelo de trabalho, quando Barcellos foi a Buenos Aires, desempenhou um papel crucial no acerto. Essa clareza nas expectativas ajuda a manter a relação e convívio harmônicos, fortalecendo a comunicação entre a direção e a comissão técnica.

Coudet tem capacidade de fazer o Inter ganhar a Libertadores?

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Coudet não apenas manteve seu estilo agressivo de jogo, mas também demonstrou uma maior flexibilidade tática, adaptando-se conforme a necessidade do adversário. Essa capacidade de ajuste estratégico foi evidente em partidas anteriores, como a histórica vitória contra o Bolívar, e mais recentemente no jogo com o São Paulo, onde mudanças táticas no intervalo foram determinantes para a vitória por 2 a 1. Agora, enfrentando o Fluminense, essa adaptabilidade pode se revelar crucial para o Inter buscar a vaga na final da Libertadores.