Bem estruturado tanto no Campeonato Brasileiro, como na Sul-Americana, o Fortaleza é uma equipe que é considerada ‘referência’ quando o assunto é administração de clubes. Sem dívidas astronômicas e um elenco forte, a manutenção do Laion em mais de uma competição é surpreendentemente positiva dada as expressões de um time majoritariamente local/regional.

Marcelo Paz, do Fortaleza, em reunião de SAF — Foto: Igor Mendes/Fortaleza
Marcelo Paz, do Fortaleza, em reunião de SAF — Foto: Igor Mendes/Fortaleza

Muitos poderiam atribuir o ‘sucesso’ do Fortaleza à mentalidade do modelo de SAF, que considera o clube através de um viés empresarial, porém o time ainda caminha para ser gerido nessa nova administração, que tem feito sucesso em outros grandes clubes da série A, tais como o Botafogo e o Cruzeiro.

Mas a transição para o modelo de SAF não é um caminho simples. Em reunião realizada nesta quarta-feira (17), o conselho deliberativo do Laion, sob a presidência de Marcelo Paz, se organizou para debater as principais diretrizes e apontamentos que devem ser considerados na transição do novo formato de gestão do clube.

Uma das principais reivindicações de Paz é que a entidade não seja refém da venda de ações, ainda que se transforme em uma ‘sociedade anônima’. Desta forma, o modelo proposto pelo presidente do Tricolor seria diferente dos que foram implementados por Botafogo e do Vasco e mais próximo ao que fez o América-MG.

Marcelo Paz tem razão em seus argumentos?

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“Por que seria bom o Fortaleza se transformar em SAF? Porque possibilita um trânsito mais fácil no mercado financeiro, simplificando operações como investimentos e empréstimos”, defendeu Marcelo Paz. O modelo proposto ainda defende que o Leão primeiro mude seu estatuto, sem a necessidade imediata de definir um sócio majoritário na liderança administrativa do clube.