Primeiro colocado na tabela do Campeonato Brasileiro, o Botafogo certamente vive uma de suas melhores temporadas na história do clube pela competição. Quando se firmou em primeiro lugar ainda na terceira rodada, desde então nenhum outro time foi capaz de tirá-lo da liderança.
Para se ter uma ideia, dos 15 jogos disputados até o momento, o Glorioso foi vencedor de 13, com apenas uma derrota e um empate. E o motivo de tanto sucesso se explica através da sintonia da equipe do Alvinegro Carioca. Artilheiro disparado na competição, com um total de 10 gols marcados no Brasileirão, Tiquinho Soares impressiona pelo desempenho e também pelo carisma. Mas além dele, o Fogão também conta com a ajuda de outros craques em sua composição de elenco.
Aos 20 anos, o meio-campista paraguaio Matías Segovia igualmente caiu nas graças da torcida botafoguense, tendo sido inspiração para a criação de paródias com seu nome. Segovia aproveita o hype de sua carreira junto com o hit dos DJs Dynamite e Rafael Félix. A torcida aproveitou o carinho pelo atleta e o sucesso da canção, apelidando-o de ‘Segovinha’.
Assim que desembarcou na Cidade Maravilhosa, o paraguaio recebeu a ajuda de dois outros colegas de equipe ‘gringos’ que foram fundamentais em sua adaptação no Botafogo: o compatriota Gatito Fernandez e o argentino Di Plácido. O entrosamento do trio de atletas alvinegros foi tanto, que repercutiu nas redes sociais a maneira como o novo reforço do meio-campo foi aceito pelos parceiros estrangeiros.
“Logo no início, nos primeiros jogos que ele esteve na concentração, ele ficava tanto no nosso quarto, que em duas noites ele dormiu com a gente. Eram só duas camas, então ele jogava um cobertor e um travesseiro no chão, e dormia ali mesmo”, contou Gatito em entrevista ao GE. Segovinha chegou a mudar três vezes de casa no Rio para se firmar ainda mais perto dos amigos de equipe e sua relação com o goleiro botafoguense foi essencial para a sua adaptação no país.
“Sempre acolhíamos esses jogadores e fazíamos com que nossas famílias fossem unidas. Temos a nossa ponta da mesa, saímos para jantar todos juntos. O Di Plácido está com a família no Rio e é a família do Mati (Segovia) que tem levado eles para os jogos. Procuramos sempre nos ajudar e estarmos próximos. Isso facilita a rápida adaptação de cada um deles”, contou Gatito.