Defesa vulnerável nas bolas paradas
O Flamengo, conhecido por seu poder ofensivo, enfrenta um problema que vem custando caro no Brasileirão 2024: a defesa em bolas paradas. Dos 23 gols sofridos pelo Rubro-Negro até o momento, impressionantes 11 vieram de situações de bola parada, representando quase metade dos gols sofridos.
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Essa estatística coloca o Flamengo no topo dos clubes mais vulneráveis nesse tipo de jogada, ao lado de equipes que não competem na parte superior da tabela. Além dos números alarmantes, a análise revela que a defesa tem se mostrado especialmente vulnerável em lances aéreos, seja em cobranças de escanteio ou faltas laterais.
Dos 11 gols de bola parada, 8 foram de cabeceios, destacando uma fragilidade no posicionamento e na marcação individual dos zagueiros e laterais. Essa vulnerabilidade vem sendo explorada pelos adversários, que frequentemente apostam nessas jogadas para surpreender o sistema defensivo flamenguista.
Comparação com outros clubes
Enquanto outros times como o Atlético Mineiro também apresentam números preocupantes com 10 dos 28 gols sofridos oriundos de bolas paradas, a situação do Flamengo é ainda mais crítica.
Proporcionalmente, o Rubro-Negro sofre mais com esse tipo de jogada, o que acende um alerta na comissão técnica e entre os torcedores. O técnico Tite, em recente entrevista, admitiu a necessidade de ajustes, mas destacou que nem todos os gols considerados “de bola parada”.
Você acha que o Flamengo conseguirá reverter sua vulnerabilidade em bolas paradas antes do final da temporada?
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E poderiam ter surgido diretamente dessas situações, mas sim de segundos lances após escanteios ou faltas, o que revela uma complexidade maior no problema, justificou o treinador.
O que precisa mudar?
A pressão sobre Tite e seus comandados aumenta a cada rodada, principalmente quando se observa que essas falhas estão diretamente ligadas à perda de pontos importantes no campeonato.
A solução pode passar por um ajuste tático, com uma maior ênfase no treino de bolas paradas defensivas, além de uma reformulação na abordagem das marcações em escanteios e faltas.
A introdução de novos métodos de treinamento, como a utilização de marcadores mais altos e a revisão da estratégia de marcação por zona, pode ser um caminho para minimizar os danos causados por essa deficiência.