O Bahia acabou eliminado na Copa do Brasil após perder para o Grêmio nas cobranças de pênaltis. O Tricolor de Aço teve uma boa atuação, ficando à frente do marcador com o golaço de Everaldo, mas a equipe acabou cedendo o empate terminando em 1 a 1 o tempo normal. Apesar do bom desempenho o time acabou levando a pior nas penalidades máximas. Após a partida, o técnico Renato Paiva elogiou a atuação do time.

Foto: Gil Gomes/AGIF
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“Primeiro dizer que tenho um orgulho destes jogadores, fizemos jogo de grande qualidade, estádio difícil, contra equipe que está em terceiro no Brasileiro. Que tem uma forma de atacar variada e difícil de marcar, mas nós chegamos aqui, sabíamos que iríamos sofrer em erros defensivos. Nem sempre são erros da nossa parte. Há mérito do adversário, um contra um e cruzamento para trás. Acho que tivemos defensivamente, em grande parte do jogo, bem, e ofensivamente foi a parte que mais me orgulhou, equipe não se escondeu, teve a bola, sempre ameaçou o gol adversário, fomos um time com personalidade, com caráter e consciente das limitações e sabendo contra quem jogávamos. Nos detalhes, novamente, não ganhamos, mas saímos desta Copa do Brasil sem uma única derrota e com uma trajetória muito boa para um elenco que se juntou, praticamente novo.”, declarou o treinador.

Paiva ainda pontuou que houve quem acreditasse que o Bahia não apenas perderia a classificação para o Grêmio, jogando em Porto Alegre, como seria massacrado pelos donos da casa. “Teve quem esperasse um massacre, entre aspas, do Grêmio, mas isso não existiu. Não passamos de fase, mas reitero o orgulho extraordinário deste grupo de jogadores”, destacou.

Atuação do Bahia na decisão surpreendeu?

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Se o Bahia teve uma boa atuação coletivamente, de forma individual, o lateral Cicinho não correspondeu as expectativas e além de não ter tido um bom desempenho ainda errou na cobrança de Pênalti, apesar disso Paiva defendeu o jogador. “ Agora é fácil. Acevedo fez contra o Santos. Para mim é uma moeda ao ar. Cicinho teve desgaste no jogo, jogou muitíssimo bem. Desde o início que se criticam o Cicinho, o Everaldo. Depois eles crescem, e já não criticam. Não vou entrar nisso. Depende de escolhas. Hoje o Renato é o maior porque suas escolhas foram boas, da outra vez fui eu o maior, e o colega do Santos não foi.”.