A semana começou com o Cruzeiro apontando um recomeço em seu trabalho técnico, com a demissão de Pepa do comando do Time Celeste. É a segundo troca do ano na Toca, porém, não havia outra saída para a direção do Cabuloso, já que a situação do profissional português começou a se deteriorar por sérios e preocupantes fatores.

Foto: Gustavo Martins
Foto: Gustavo Martins

Além dos resultados abaixo do esperado, expondo uma queda perigosa na tabela de classificação, nos bastidores, Pepa acumulou problemas que inviabilizaram a continuidade de seu trabalho. Entretanto, o pior dos cenários, trouxe à tona uma ambiente em decadência e o desânimo dos atletas quanto à metodologia adotada pelo treinador.

Segundo apuração do Globo Esporte, a linha de trabalho adotada para as escalações, deixou muitos jogadores sem a oportunidade de sequer brigar por mais espaço, o que gerou insatisfação no vestiário e questionamentos de diversos jogadores. Isso impactou o clima interno do elenco, pois a percepção era que havia poucas chances para alguns e jogadores que não estavam bem, recebendo oportunidades contínuas.

A derrota para o Palmeiras, com gol dos paulistas no último minuto e o fracasso diante do Grêmio, levando três gols, foram a gota d’água para que Pepa perdesse o cargo. Inclusive, os erros cometidos no jogo contra o Alviverde, foram expostos pelo treinador, o que deixou a situação ainda mais constrangedora entre o elenco.

Quem você contrataria para ser técnico do Cruzeiro?

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Alex, o ídolo da Triplice Coroa,
Rogério Ceni
Procuraria outro português no mercado
Deixaria Paulo Autuori no comando até o final do ano

182 PESSOAS JÁ VOTARAM

A pressão sobre Pepa chegou ao limite máximo, com a presença de membros da SAF no vestiário da Arena do Grêmio, no último domingo (27). Nos bastidores, a direção tem a consciência de que a crise de desempenho não deve ser creditada apenas ao técnico e atletas deverão ser cobrados para que haja uma reabilitação.