Alexandre Mattos não faz mais parte da diretoria do Atlético. O dirigente trabalhou com Sampaoli durante os últimos meses, tendo participação direta nas inúmeras aquisições feitas pelo Galo na última temporada. Rafael, Arana, Bueno, Allan, Léo Sena, Alan Franco, Tardelli, Savarino e Keno foram só algumas das contratações feitas pelo clube — ainda no início de 2020. A saída do executivo foi confirmada pelo clube na tarde desta segunda-feira (4).
“O Clube Atlético Mineiro acertou, nesta segunda-feira, 4 de janeiro, a rescisão contratual com o diretor de Futebol Alexandre Mattos. O encerramento do vínculo com Alexandre Mattos é fruto de decisão do órgão especial colegiado, composto pelo presidente Sérgio Coelho, pelo vice-presidente José Murilo Procópio e pelos conselheiros e apoiadores Rubens Menin, Ricardo Guimarães, Renato Salvador e Rafael Menin”, publicou, em nota oficial.
O diretor de futebol tinha contrato com o Galo até dezembro de 2021, e o vínculo possuía uma multa por rescisão contratual, no valor de cerca de seis meses do salário do executivo. Rodrigo Caetano, que acabou de acertar sua saída do Internacional, é o favorito da diretoria do Atlético. Victor Martins, dono do Blog do Vitão, expôs alguns dos motivos que resultaram na saída imediata de Mattos. Segundo o repórter, o dirigente se envolveu em algumas “tretas”.
Uma delas foi com Sampaoli, que parecia ser um dos amigos de Mattos em fotos publicada nas redes sociais. Segundo o jornalista, o dirigente bateu de frente com o técnico em algumas ocasiões. “O Alexandre estava sem ambiente dentro do clube”, revelou uma das fontes do Galo ao repórter. A indicação do argentino por reforços e algumas cobranças para que os salários fossem colocados em dia acabou desgastando a relação entre os dois.
Ainda de acordo com o blog, foi em um desses desentendimentos que Mattos levou o nome de Felipão (hoje no Cruzeiro) à diretoria do Galo. O dirigente já trabalhou com o experiente treinador em 2018, quando foi campeão do Brasileirão pelo Palmeiras. Como a escolha foi por seguir com o trabalho de Sampaoli, Scolari nem sequer foi procurado pelo Atlético. Apesar da saída de Alexandre, um novo diretor de futebol pode não ser contratado.
