Salientando que segue atento a bons investimentos, o Palmeiras coloca o futebol sul-americano como um bom mercado para novos reforços. Segundo a análise da diretoria, nomes estrangeiros possuem um custo benefício dentro dos padrões financeiros e podem despontar com a camisa verde e branca. Reforços internacionais também são observados. Alan Empereur e Benjamín Kuscevic , por exemplo, foram contratados na surdina.

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Ainda no início do ano, poucos meses antes da saída de Dudu, principal nome no ataque palmeirense, Rony foi contratado. O atacante havia se destacado como protagonista do Athletico na conquista da Copa do Brasil de 2019. O Verdão 6 milhões de euros (cerca de R$ 28 milhões) por 50% dos direitos econômicos do atacante. O camisa 11 chegou ao Palmeiras para suprir a lacuna de um ponta de velocidade que tenha calibre para ser titular na equipe.

O atacante demorou pra se firmar, mas conseguiu conquistar seu espaço e hoje vive boa fase no Palmeiras. Tiago Nunes, ex-treinador de Athletico e Corinthians, concedeu entrevista à ESPN e falou sobre a qualidade do ponta alviverde. “Quais são os principais atributos dele? Velocidade e um contra um. Ele consegue ser muito potente, é mais rápido, tá sempre chegando antes. Essa qualidade é dele. Como você potencializa isso? Você tem que criar cenários”.

Foto: Getty Images

Tiago assumiu o elenco principal do Athletico em meio à Copa do Mundo de 2018, quando o Furacão estava na zona de rebaixamento do Brasileirão, após a saída de Fernando Diniz. Campeão Estadual e da Copa Sul-Americana em 2018, da Levain Cup e da Copa do Brasil em 2019, Nunes fez história no time. No rival paulista, o treinador não conseguiu repetir o mesmo sucesso. O comandante deixou o Corinthians depois 28 jogos. Foram 10 vitórias, 10 empates e 8 derrotas.

“No Athletico era isso. Quando jogava o Renan Lodi por ali, é até engraçado, mas a maior parte do tempo ele jogava numa combinação com o Renan, atacando o último terço de dentro pra fora. O Renan era o ponta esquerda no time do Athletico Paranaense. Quando entrou o Márcio Azevedo, ele era um construtor. Se pedir você pedir pro Rony ser um jogador que entenda, que vai interpretar espaços, que vai jogar de costas, que vai fazer tabelas, isso não acontecer”.