Às vésperas de decidir o título da Copa Libertedores contra o Palmeiras, o Santos tomou uma ducha de água fria na noite do último domingo (24) em plena Vila Belmiro. No último jogo do time titular antes da decisão, o Peixe foi surpreendido e acabou sendo derrotado por 4 a 3 pelo Goiás. O Alvinegro terminou a primeira etapa vencendo por 2 a 0, mas com um apagão da defesa e do meio de campo, acabou levando 4 gols em 22 minutos no segundo tempo e perdeu a chance de se aproximar do G-6. Marinho descontou de pênalti no final da partida, mas nada adiantou.
O setor de meio de campo, inclusive, vem sendo um dos pontos que mais incomodam Cuca. Desde que chegou ao clube, o comandante reclama da falta de um armador. No entanto, devido ao transfer-ban, o Peixe ficou impossibilitado de trazer um camisa 10 para o profissional, que ainda perdeu Carlos Sanchéz, que se machucou diante do Olímpia, do Paraguai, ainda na fase de grupos da Libertadores.
Em entrevista coletiva após a derrota, o treinador voltou a lamentar a falta de um camisa 10, explicou como está jogando para suprir essa carência e espera que isso sirva de lição para o futuro da equipe na próxima temporada: “É uma busca que a gente tem tido ao longo de toda a temporada. Marinho fez com o Kaio Jorge na primeira etapa (a armação), no segundo tempo mais aberto. São lições que a gente tira para o futuro”, completou.
Contra o Goiás, por exemplo, o profissional optou por dar mais liberdade ao seus atacantes e foi a campo com a formação 3-5-2, com uma linha de três com Pará, Lucas Veríssimo e Luan Peres; Lucas Braga e Felipe Jonatan como alas; Sandry e Diego Pituca no meio-campo; Marinho, Soteldo e Kaio Jorge com liberdade na frente. A ideia foi justamente uma tentativa de ajustar o meio de campo. A análise foi feita pelo repórter Lucas Musetti.
Na sua opinião, a maior carência do Santos está no meio de campo?
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Se sem um camisa 10 já está complicado, em fevereiro as coisas podem se complicar ainda mais com a saída de Diego Pituca, que foi negociado com o futebol japonês. O Santos terá que se reinventar para as rodadas finais do Campeonato Brasileiro.