A derrota nos pênaltis para o Corinthians dentro da Bombonera custou mais que a classificação do Boca Juniors, na Libertadores da América. Eliminação nas oitavas de final custou também o cargo de treinador de Sebastián Battaglia e o fim do sossego de Riquelme, que nunca antes havia sido alvo de protesto por parte dos torcedores do clube argentino, mas que a torcida acabou responsabilizando pela eliminação.

Foto: Dinho Zanotto/AGIF | : Renato Gaúcho havia demonstrado interesse em comandar a equipe argentina
Foto: Dinho Zanotto/AGIF | : Renato Gaúcho havia demonstrado interesse em comandar a equipe argentina

Com a saída de Battaglia, havia uma expectativa de que Cuca ou Renato Gaúcho pudessem assumir a equipe. O próprio Portaluppi se colocou à disposição para negociar com os argentinos, mas apesar das especulações, nenhum dos brasileiros fechou com o Boca que surpreendeu a todos após marcar uma coletiva e anunciar Hugo Ibarra, ex-lateral-direito xeneize, como treinador interino até o final da atual temporada.

“Vamos apresentar oficialmente a comissão técnica que será válida até 31 de dezembro. Ou seja, não vamos falar de treinadores ou jogadores. Estamos muito felizes em receber Ibarra, Tito Pompei e Gracián”, disse o presidente Jorge Ameal na coletiva, que ainda declarou seu apoio ao Conselho de Futebol do clube.

Ibarra, que conquistou o tetra da Libertadores como jogador xeneize, afirmou que está feliz com o novo desafio com o Boca Juniors. “Estamos muito felizes, contentes. De verdade, amo muitíssimo esse clube, todos sabem, me deu mais do que eu pensava em minha vida. Como jogador deixei tudo, até a última gota por essa camiseta e hoje me traz um desafio importante, um desafio muito lindo de estar à frente como treinador”, disse o interino.