A seleção de Marrocos foi evacuado de Guiné, Conakry, no último domingo depois que a partida entre os marroquinos e a equipe da casa, pelas eliminatórias africanas da Copa do Mundo-2022, foi suspensa por causa de um golpe de Estado no país do Oeste da África. O jogo aconteceria nesta segunda-feira (06).
“A atual situação política e de segurança na Guiné é bastante volátil e está sendo monitorada de perto pela Fifa e CAF (Confederação Africana de Futebol) Para garantir a segurança de todos os jogadores e para proteger todos os árbitros, a FIFA e a CAF decidiram adiar a partida. As informações de reprogramação serão disponibilizadas em uma data posterior”, disse a CAF, em comunicado oficial.
Os soldadosdisseram na televisão estatal que dissolveram o governo e a constituição e fecharam todas as fronteiras terrestres e aéreas. O ministro da Defesa de Guiné disse que o golpe de Estado não teve sucesso, ainda não se sabe o que ocorreu com o presidente do país, Alpha Conde. Foi recomendado para os atletas que ficassem dentro de seu hotel o tempo todo, longe de portas e janelas.
A seleção marroquina chegou a ficar presa em seu hotel durante parte do último domingo devido a falta de voos. No início da noite a delegação, que conta com jogadores de renome como lateral Hakimi, do PSG, conseguiu deixar o país.
O jogador do Liverpool, o meia Naby Keita, de Guiné, segue no país. O Liverpool está trabalhando na liberação do jogador para que ele retorne à Inglaterra.
O meio-campista Sofyan Amrabat postou diversas imagens de militares circulando pelas ruas da capital de Guiné em seu Instagram.