Luís Castro, que estava no Al-Duhail, do Catar, chegou a ser cogitado no Corinthians, antes de Vítor Pereira, onde a diretoria chegou a fazer proposta formal ao treinador que recusou. Nesta terça-feira (29), durante entrevista coletiva o comandante falou sobre a decisão de escolher o Botafogo e o quantoo projeto de John Textor pesou na escolha.
“Escolhi o Botafogo. Tive outros convites, mas escolhi o Botafogo. Essa escolha foi consciente. Apesar de todas as dificuldades que já disse, acredito muito no projeto, no mister John Textor, nos torcedores e na estrutura do Botafogo. Sou uma pessoa de convicções, e quando acredito, me entrego por completo. Por isso, a escolha pelo Botafogo”, declarou o técnico.
O futebol nacional tem a presença de mais um técnico português para a temporada de 2022 e a comparação com conterrâneos vitoriosos acaba sendo inevitável, pelo trabalho bem feito de Jorge Jesus no Flamengo em 2019 e Abel Ferreira no Palmeiras. Diante disso, o treinador falou sobre a responsabilidade de ter o nome atrelado a grandes nomes.
“Ganhar campeonato não pertence a países. Não há treinadores portugueses, ingleses ou brasileiros. Há treinadores de futebol. Fico feliz por Jorge ter tido sucesso, pelo Abel ter tido sucesso, assim como fico feliz por outros. O que mais apreciamos é a forma que as equipes jogam e manifestam sua qualidade”.
“Gosto quando um português e quando um brasileiro ganham. Tive treinadores brasileiros muito bons na carreira, casos do Paulo Autuori e do Marinho Peres. Gostei tanto deles como dos outros portugueses. Não tenho mais ou menos responsabilidade porque colegas portugueses fizeram bem. Minha responsabilidade é pela minha consciência”, concluiu.