Influente na contratação de Diniz, Daniel Alves rasga elogios "de fã" ao treinador; lateral quer nova filosofia no São Paulo

Contratado em agosto do ano passado, Daniel Alves chegou ao São Paulo não só com o prestígio da torcida e da diretoria, mas de todos que acompanham o futebol. A contratação do jogador teve como objetivo fazer o Tricolor Paulista entrar nos mesmos patamares de Flamengo e Palmeiras, tanto no mercado, quanto no futebol. Porém, na primeira temporada, a passagem do atleta foi um pouco conturbada.

Mesmo passando por algumas adversidades, o lateral-direito tem muita moral com todos do Soberano. O multicampeão, inclusive, foi um dos responsáveis por fazer com que Raí fosse atrás de Fernando Diniz logo que Cuca foi demitido. Para o jogador e outros líderes do grupo, o novo comandante tem o perfil ideal para comandar o grupo. Por conta do apelo, a diretoria viu com bons olhos e confirmou a contratação do profissional, horas depois da coletiva de despedida do antigo treinador.

Em entrevista ao programa “Jogo Aberto” desta segunda-feira (11), o medalhão não poupou elogios ao seu atual comandante, e revelou que, para ele, Diniz é o melhor treinador brasileiro na atualidade: “que eu falei para o Diniz quando o conheci, em Paris. Falei: “Ok, você é o melhor treinador do Brasil, sigo pensando até hoje, mas você não encontrou as peças que façam de você o melhor treinador do Brasil. Porque não vale você ter só o conceito e ideias se atrás não tem as pessoas que executem bem para poder ganhar. Porque o Diniz praticava a maior posse de bola, o maior domínio de jogo e não ganhava. Eu falei: “Não, você tem que mudar, precisa encontrar pessoas que façam seu trabalho ser valorizado e tenha essa importância que eu acredito que tenha E olha que eu nem sonhava em trabalhar com ele”, afirmou para a apresentadora Renata Fan.

Para Dani, a escolha da diretoria pode ser atribuída ao estilo de jogo que o treinador tem como filosofia. E por falar em filosofia, o lateral-direito disse que desde a chegada do “Mago”, assim apelidado por parte da torcida, o grupo busca ter seu padrão de jogo: “Quando Fernando Diniz chegou, a primeira coisa que eu falei quando a gente se reuniu foi: “A gente precisa ganhar, a gente está no São Paulo, em um clube grande. Um clube que vive um momento de seca muito grande e a gente precisa salvar isso, mas sem perder a sua filosofia e sem eu perder a minha filosofia, porque eu sou ganhador, mas eu gosto de fazer meus companheiros desfrutarem, gosto de fazer o torcedor desfrutar, gosto de fazer meu clube ter a sensação de que esse é o clube que eu quero para mim”. Essa é a ideia quando eu tomei a decisão de vir para o São Paulo, implementar isso aqui. Se eu vou ganhar ou não, não sei, mas a minha ideia é criar junto aos meus companheiros, o estafe e com o próprio clube uma ideia de que essa é a filosofia São Paulo” concluiu.

O veterano abandonou a lateral, posição onde ficou famoso, e reveza com os companheiros no meio de campo. Quando o adversário joga mais recuado, o camisa 10 é o responsável por armar o time junto com Igor Gomes; quando o oponente é mais ofensivo, o multicampeão fica mais fixo como volante. O atleta, inclusive, desbancou Hernanes na posição.