A polêmica contratação de Rodriguinho pelo Cruzeiro voltou à tona nesta quinta-feira (18). O site UOL Esporterevelou que o Cabuloso, como garantia do pagamento do alto valor para fechar com o meio-campista, cedeupartes dos direitos econômicos de dois jovens. O clube não cumpriu o acordo da antiga diretoria e vem sendo cobrado na FIFA.
No ínicio do ano de 2019, em janeiro, o Cruzeiro anunciava a contratação de Rodriguinho, que chegava para ser um dos principais nomes da equipe. Para fechar o negócio, a gestão do ex-presidente Wagner Pires de Sá e do então diretorItair Machado convenceu o Pyramids, do Egito, a fechar o negócio porUS$ 7 milhões (cerca de R$ 36,8 milhões na conversão atual).
Os dirigentes, como garantia nas tratativas, caso não quitasse o valor integral,disponiblizaram aos egípcios 20% dos direitos econômicos de Vinícius Popó, para o pagamento deUS$ 3 milhões (R$ 15,77 milhões), e mais 20% do passe de Raniel, referente a outrosUS$ 3 milhões. Entretanto, depois de não pagar nenhum centavo e não ceder os direitos, o Cabuloso foi acionado na FIFA.
O Cruzeiro detém 100% dos direitos econômicosde Vinícius Popó, que tem contrato até 14 de abril de 2024. Em caso de venda do garoto de 19 anos, apesar disso, o clube terá que repassar10% para a P.C. Roca Assessoria Esportiva e 10% para Sport Agency Empreendimentos Esportivos Ltda. A situação com Raniel, por outro lado, é bem diferente.
O atacante foi vendido ao São Paulo ainda em 2019 e, na sequência, repassado ao Santos. O Cruzeiro não tem mais participação nos direitos do Reaniel, que estão dividos entre o Peixe(50%), Santa Cruz (30%), o próprio jogador (15%) e o parceiro Supermercados BH (5%).