O Internacional sempre foi conhecido por montar grandes times e ser uma equipe muito difícil de ser batida, especialmente quando os adversários vão duelar pelos três pontos no Beira-Rio. Porém, 2016 foi um ano muito atípico na história do Colorado. Além de não ter conseguido fazer boas partidas, situação que culminou no primeiro rebaixamento da história do time gaúcho, a diretoria teve muitas dificuldades de reforçar o plantel no mercado. Inclusive, a alta cúpula do Time do Povo deixou de contratar o melhor jogador do futebol brasileiro na época: Bruno Henrique.
Na época, a diretoria do Inter até cogitou trazer o atacante, que vinha enchendo não só os olhos da equipe gaúcha, mas também de muitos times do futebol brasileiro devido aos bons desempenhos até então demonstrados pelo Itumbiara e pelo Goiás. No entanto, o sonho não virou realidade. A equipe da Revista Colorada entrevistou na última quarta-feira (8), um ex-dirigente do Colorado, que confirmou que o astro do Flamengo estava no radar da equipe do Beira-Rio junto com outros dois jogadores e explicou os motivos pelos quais o camisa 27 do Mengão não veio jogar no time gaúcho. Vale lembrar que o diretor-executivo Jorge Macedo foi até Goiânia tentar conversar com o time goiano para trazer o atleta.
“O Goiás nem queria ouvir proposta de time brasileiro. Historicamente, é complicado negociar com eles”, revelou o ex-dirigente, que disse que foi Jorge Macedo quem tentou viabilizar a contratação do atacante ao mesmo tempo em que negociava paralelamente com Fernando Bob e Fabinho, que na ocasião, acabaram fechando com o clube gaúcho.
“Nessa viagem, Jorge Macedo tratou, também, sobre as contratações do Fernando Bob e Fabinho”, concluiu. Ambos os jogadores fizeram parte do elenco que acabou sendo rebaixado para série B do Brasileirão daquela temporada. A dupla ficou no Colorado até o meio da temporada de 2018, sendo que o volante foi emprestado para Ponte Preta de Campinas na temporada 2017.
Sem acerto com o Inter, Bruno Henrique acabou sendo negociado com o Wolfsburg, da Alemanha, por cerca de 4,5 milhões de euros. No ano seguinte, o atacante retornou ao Brasil para defender o Santos, onde ficou por quase três temporadas.
