O Botafogo voltou a mostrar muita força nesta temporada de 2022. Embora não tenha conquistado o seu principal objetivo na temporada que era uma vaga na Libertadores, o Glorioso venceu jogos memoráveis ao longo da temporada e fechou o ano empatando um amistoso com o Crystal Palace, da Inglaterra, em Londres. Tudo isso graças a Luís Castro que arrumou o time ao longo da temporada. O bom trabalho do português fez com que times da Inglaterra, como o Rangers, por exemplo, fizesse uma consulta, que inclusive balançou o profissional. Em entrevista à TV/CNN Portugal, o profissional disse estar com um mix de emoções e falou que o futuro dirá o que irá acontecer.
“Prever o futuro, no futebol, é muito difícil. Há três ou quatro anos, quando estava no Vitória (de Guimarães), estive para ingressar no futebol inglês. Não aconteceu, por vários motivos. Já esteve muito perto, mas não aconteceu. Vamos continuar a nossa caminhada, tendo o futebol inglês sempre debaixo do nosso olhar, porque é um dos campeonatos mais fortes do mundo. É um futebol que também tem uma paixão muito grande. Está sempre no radar de qualquer treinador, o futebol inglês”, afirmou Castro, falando em seguida sobre Portugal.
“Um dia vou voltar (a Portugal), mas já tive mais certezas do que tenho hoje. Não sei, o futuro não sei. O meu país atrai muito, mas estou muito focado no Botafogo. Gosto muito do Brasil e do clube onde estou. Não consigo fazer projeções que faço, quando aparecem emoções tão grandes quanto aquelas que vivo hoje.”
Luís Castro pode abandonar o projeto do Botafogo para treinar algum time inglês?
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Apesar de estar balançado tanto com a possibilidade de dirigir um time inglês no futuro quanto voltar a Portugal, Luís Castro também elogiou o futebol brasileiro, disse estar contente com sua trajetória e experiência no país, e feliz por estar tendo a missão de não só trabalhar, mas também resgatar o Botafogo, que é uma das equipes mais tradicionais do país.
“Esta experiência é inesquecível. É um clube de grande prestígio, pelo qual passaram grandes ídolos do futebol mundial, como Garrincha, Didi, Amarildo e Nilton Santos. São grandes referências, e o clube transporta este prestígio pelo mundo fora. Estar à serviço do Botafogo é uma honra grande, ainda por cima no início de um projeto proporcionado pelo John Textor. É um campeonato muito difícil, que nos obriga a estar sempre atentos a tudo o que se passa à nossa volta. Os adversários são de complexidade elevada. É uma experiência boa, mas que requer uma adaptação muito rápida, porque o futebol brasileiro não tem muita paciência”, concluiu.