O Botafogo segue se preparando para o clássico da próxima quarta-feira (23), às 20h, quando enfrentará o Flamengo, no Nilton Santos, pela 8ª rodada do Campeonato Carioca. Contudo, quem está no comando das atividades alvinegras é Lúcio Flávio, técnico interino do Glorioso. Desde a saída de Enderson Moreira, o Fogão tem vasculhado o mercado em busca de um treinador que se encaixe na filosofia de John Textor, que comprou 90% das ações da SAF.
E o alvo principal escolhido pelo Botafogo foi Luís Castro, atual técnico do Al Duhail, do Catar. Para isso, o novo investidor alvinegro já deixou claro que a multa rescisória do técnico português, avaliada em 1,2 milhão de euros (aproximadamente R$7 milhões), não seria um problema. Textor manteve contato com Castro ao longo desta semana, e quando o Glorioso ia assinar o contrato com Castro, viu o Corinthians entrar na jogada e tomar a dianteira na negociação.
Em ‘queda de braço’ com a equipe paulista, o Fogão tem trunfos para tentar convencer Luís Castro a aceitar sua proposta. Segundo o GE, fontes ligadas ao técnico português o alertaram de que a pressão por resultados imediatos no Corinthians seria maior, já que o time estreia na Libertadores no começo de abril. Diferente do que aconteceria no Botafogo, que está em processo de transição para o modelo de clube-empresa e pretende consolidar o trabalho a longo prazo.
Na sua opinião, vale a pena insistir por Luís Castro?
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Para isso, o Glorioso informou a Castro que daria tempo e liberdade para trabalhar com as categorias de base alvinegras, algo que é bem visto pelo treinador, que comandou por praticamente uma década a estrutura do Porto, de Portugal. Além disso, o projeto do John Textor prevê o crescimento do Fogão no cenário nacional e internacional nos próximos anos. Com a proposta do Botafogo em mãos, Luís Castro deve definir seu futuro ainda neste final de semana.