Em bate-papo, Felipão revela os motivos que causaram sua demissão no Palmeiras e exime Mattos de culpa: “Teve uma participação mínima”

Apesar de ter conquistado o título do Campeonato Brasileiro pelo Palmeiras em 2018, onde muitos achavam improvável, Felipão não sobreviveu por muito tempo no comando técnico no Palmeiras. Antes de ser demitido em setembro do ano passado, o Verdão fez boas partidas na Libertadores e foi líder do Brasileirão da última temporada por 10 rodadas. A equipe estava invicta antes da parada para Copa América. Logo após o reinicio do nacional tudo desandou e treinador foi desligado do clube.

Na noite desta desta quinta-feira (17), o ex-comandante palmeirense concedeu uma entrevista à Ràdio Transamérica onde revelou qual foi o motivo pela sua demissão:“Penso que Alexandre Mattos era um funcionário como eu. Quando se é funcionário de uma equipe, temos uma chefe e ele que comandava, tínhamos a direção acima de nós. Então ele era um companheiro de trabalho, e se em um momento foi solicitado a ele que eu saísse do Palmeiras, mesmo ele podendo querer que eu não saísse. Portanto, eu entendo que a minha saída do clube não foi apenas por uma ou outra razão, mas que tem direção. A direção entendeu que eu deveria sair, e essa direção é superior a todos nós. Não acho que o Alexandre tenha total participação, teve uma participação mínima como o funcionário, como eu era. Essa é minha visão”,declarou.

Felipão Felipão também recordou a primeira parte do ano de 2019. Mesmo com tudo indo bem, o clube acabou voltando em outro ritmo no segundo semestre, e as seguidas derrotas culminaram em sua demissão.

“Nossa primeira fase do ano foi ótima e maravilhosa. Conseguíamos os resultados. Depois desta parada (para a Copa América 2019) nós tivemos um problema. Nossa equipe não conseguia mais fazer aquilo que fazia nos primeiros meses do ano. Tínhamos uma sistemática de jogo, principalmente com Deyverson, que não se viu acontecendo depois da parada. Não conseguimos imprimir aquele mesmo sistema. Tivemos os tropeços da Copa do Brasil e da Libertadores. Depois, Santos e Flamengo melhoraram muito e nós não conseguimos repetir o que vínhamos fazendo”, completou.

Desde o dia 6 de setembro, Felipão está desempregado. O treinador já teve sondagens para voltar para China, chegou a ficar perto do Colo-Colo (CHI), mas as negociações não avançaram. Recentemente, o comandante teve seu nome ligado ao arquirrival do Verdão, o Corinthians.