Era 15 de julho de 2016. O Grêmio, enfim, anunciava a contratação de Walter Kannemann, zagueiro que vinha do Atlas, do México. Após cinco anos e meio, o argentino já está marcado na história tricolor, tanto pelos títulos (Libertadores, Copa do Brasil e Estaduais) quanto pela identificação com o torcedor.
Atualmente Kannemann está em recuperação de cirurgia no quadril, “baleado” após o argentino ter jogado no sacrifício em 2021 para tentar evitar o rebaixamento do Grêmio. Ainda assim, optou por não deixar o clube do coração e deve retornar a campo daqui a dois meses. Em participação ao programa “Bolados FC” na última segunda-feira (14), Alberto Guerra, então vice de futebol do Imortal em 2016, explicou melhor a negociação.
“Roger (Machado, então técnico do Grêmio na época) queria o Felipe Santana (…) Mas os valores não estavam dentro da realidade do Grêmio na época. Queríamos uma liderança mais sanguínea, pois o Grêmio tinha vários perfis parecidos. Tinha o Maicon, Grohe, Geromel. Depois veio o Edilson. Daí vimos um jogo do Kannemann no San Lorenzo. Tem um lance em que ele vai de cabeça no pé do jogador. Eu falei: ‘É esse aí'”, contou Guerra.
Inicialmente Kannemann assinou contrato válido até o fim de 2019. Com o sucesso vestindo a camisa tricolor e os títulos posteriores sob a batuta de Renato Portaluppi, o argentino estendeu o vínculo até o fim de 2022. Até o momento, a direção não se movimentou para estender novamente o acordo com seu camisa 4.