A passagem de Cristiano Ronaldo pela Juventus acumulou lances bonitos, golaços, mas também decepções. O ídolo do Real Madrid e do Manchester United não conseguiu atingir os feitos que sonhava em Turim, principalmente em relação a Champions League. Após três anos na Itália, o craque português deixou o país e rumou para a Inglaterra, o que não encerrou de vez sua história por lá.
Isso porque, nesta quarta-feira (26), a torcida da Juventus tomou conhecimento de uma investigação criminal que envolve o nome de CR7. O Clube italiano vem sendo alvo de uma operação do Ministério Público de Turim, que encontrou irregularidades na contabilidade do Clube. A Vecchia Signora teria oferecido um contrato a Cristiano, no valor de 20 milhões de euros, algo em torno de R$ 105,2 milhões, sem a possibilidade de pagar esse valor.
Após anunciar uma série de cortes de gastos, o contrato, que tem a assinatura de Ronaldo, foi estipulado com taxas acima do que o Clube se comprometeu a oferecer na época. O que a Promotoria desconfiaé que a Juventus tenha falsificado dados de contabilidade. Além de investigar uma provável falta de pagamento de empresários de jogadores, os dirigentes Andrea Agnelli (presidente do clube), Pavel Nedved (vice-presidente), o Fabio Paratici (antigo diretor esportivo), e mais 12 pessoas foram indiciados.
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A Juventus já foi obrigada a jogar a Segunda Divisão Italiana mesmo após vencer a Série A. Isso porque denúncias de 2006 concluíram que, na época, o Clube esteve envolvido em um esquema de manipulação de resultados, resultando no rebaixamento automático. A coincidência é que Pavel Nedved, ex-jogador e atual dirigente indiciado, era um dos astros do grupo na época. No fim, a Juve foi campeã da Segundona e voltou à elite do futebol local na temporada seguinte.