Ausência de meio-campista faz Autuori descobrir "dependência" no Athletico; queda de rendimento e falta de gols ligam o alerta

Vindo de 4 jogos sem perder, conquistando 10 dos 12 pontos disputados e respirando na tabela do Brasileirão, conseguindo se afastar um pouco da zona do rebaixamento, o Athletico está em uma crescente. O técnico Paulo Autuori, porém, analisa uma situação que pode causar preocupação.

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A equipe vem tendo um desempenho abaixo do esperando quando Nikão não está em campo. Com o meia,são 18 jogos, com 10 vitórias, dois empates e apenas seis derrotas, ou seja,59% de aproveitamento. Porém, sem o jogador,o Furacão tem apenas uma vitória em 11 jogos, além detrês empates e sete derrotas, o que dá 18% de aproveitamento.

Vale lembrar que antes do Atletiba, o técnico Paulo Autuori tinha dito que não poderia lamentar as ausências de Nikão e de Renato Kayzer no clássico, até porque desfalques são comuns, principalmente na temporada atual, afetada pela pandemia de Covid-19.

Porém, sem o meio-campista, mesmo após 3 vitórias seguidas, o Athletico voltou a ter uma atuação muito abaixo da média e empatou em 0 a 0. Com Lucho González e Bissoli na frente, o time finalizou apenas três vezes durante os 90 minutos, sendouma para fora, umabloqueada e uma defendida. O comandanteminimizou a baixa produção ofensiva e a atuação discreta do Athletico, destacandoa sequência invicta e a força defensiva.

“Como já vi muitos clássicos na minha carreira, você não tem o jogo fluindo, com um futebol mais bem trabalhado. Tem a competitividade também. Para mim, não muda absolutamente nada. Vejo a situação sempre em um contexto muito maior. Fizemos 80 e tantos porcento dos pontos do programado”, falou o treinador, que destacou “pequenas vitórias” do time.

“Outra pequena vitória é continuar sem sofrer gols. A atuação do próprio Khellven foi muito boa, né? E pensar que, há 12 jogos, nós estávamos em uma posição muito difícil e, hoje, a equipe vem com a segunda melhor campanha no segundo turno. Nem sempre se vai fazer bons jogos. Há que se assumir isso com naturalidade. O Campeonato Brasileiro tem muita oscilação de jogo e de resultado”, completou, conforme publicou o GloboEsporte.com.