O Vitória apresentou o zagueiro Yan Souto ao seu torcedor nesta quarta-feira (29). Emprestado pelo Goiás, odefensor de 21 anos é o terceiro reforço do Clube mirando a disputa da Série B. Até agora, só haviam chegado o goleiro Thiago Rodrigues, ex-Vasco, e o volante Diego Fumaça, semifinalista do Campeonato Mineiro pelo Athletic. O zagueiro João Victor também tem a sua permanência encaminhada. O Leão tem estreia prevista na Segundona para o próximo dia 15, contra a Ponte Preta,no Barradão.

Foto 1: Yan Souto apresentado no Vitória – Por: Pietro Carpi; Foto 2: David Luiz em ação pelo Flamengo – Por: Ettore Chiereguini/AGIF
Foto 1: Yan Souto apresentado no Vitória – Por: Pietro Carpi; Foto 2: David Luiz em ação pelo Flamengo – Por: Ettore Chiereguini/AGIF

Yan Souto fez cinco jogos pelo Esmeraldino em 2023, três deles como titular. Já na temporada passada, saiu jogando em nove das 15 partidas em que foi utilizado. Dois temas foram destaque na apresentação do jovem defensor: o primeiro deles foram as semelhanças físicas apontadas com David Luiz. Hoje no Flamengo, o zagueiro foi revelado pelo e saiu do Barradão direto para o Benfica. Depois, construiu uma carreira consagrada no futebol europeu, com passagens importantes pelo Chelsea e o PSG.

“Comparação boa, né?! Eu gosto de dizer que eu sou Yan Souto. Não gosto de comparar muito. Todo mundo sabe da história dele.Então aqui é basicamente (buscar) a Série A, né?!… Eu quero fazer história aqui. Quero ser Yan Souto, conhecido como Yan Souto”, enfatizou. O jogador se declarou ainda um conhecedor da história do Vitória e revelou ter David como inspiração:

“Todo mundo sabe a grandeza do Vitória, é um time que acompanho desde pequeno. Sei da história que ele tem, dos jogadores que passaram por aqui. Principalmente um zagueiro que eu gosto muito, que é David Luiz, cria da base. Então é uma honra estar aqui no Vitória neste momento. Garra e dedicação não vão faltar”, cravou. Yan falou ainda sobre as dificuldades enfrentadas até chegar ao Rubro-Negro e a vontade de agarrar com unhas e dentes a oportunidade:

“Minha carreira é como a de muitos outros jogadores que tentam essa carreira de futebolista no Brasil. Eu tive uma infância meio pobre. Meu pai é pedreiro até hoje. Uma mãe que trabalha em escola como auxiliar de limpeza. Então tinha vezes que eu tinha que ir de bicicleta uma hora, uma hora e meia, para treinar. Tinha vezes que dava para ir de ônibus, tinha vezes que não. Mas fui tendo essa honra aí de pegar um pouco dessa dificuldade e transformar em superação para chegar nesse grande clube que é o Vitória”, completou.