Depois de vencer o Botafogo, fora de casa, no último dia 17 de julho, o Atlético Mineiro acumula uma sequência de três jogos sem vitórias no Campeonato Brasileiro, com um empate diante do Cuiabá, por 1 a 1, e derrotas para o Corinthians (2 a 1) e Internacional (3 a 0). Com os resultados negativos, a equipe , agora comandada por Cuca mais uma vez, caiu para a sétima posição da competição.
Nas últimas semanas, entretanto, os bastidores do clube mineiro têm chamado tanto a atenção quanto o momento conturbado dentro de campo. Além das movimentações por contratações, o Galo acertou a venda de 49,9% do seu shopping para a Multiplan por R$ 340 milhões. Entretanto, o alvinegro passou a ter um incômodo nesse processo: o empresário André Cury “entrou no meio” e notificou a empresa.
Com isso, existe a possibilidade do Atlético não receber todo o valor da venda, uma vez que Cury, agente esteve envolvido em diversas transferências de jogadores para o clube mineiro, pediu que mais de R$ 64,2 milhões pagos pela Multiplan não sejam repassados ao clube. Isso porque o empresário tem 28 ações correndo na Justiça contra o clube referente a comissões de diferentes atletas.
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Na dívida com Cury, o Galo deve mais de R$ 11 milhões referentes ao zagueiro Frickson Erazo, que passou pelo clube entre 2016 e 2017, e quase R$ 7 milhões em débito pelo centroavante Lucas Pratto. No elenco atual, o empresário também esteve envolvido na ida de Guilherme Arana e Eduardo Vargas, e há dívidas de ambos que, somadas, passam dos R$ 8,5 milhões. A empresa de Cury tomará medidas judiciais para conseguir o valor.
