O confronto entre Avaí e Fluminense no último domingo (16), na Ressacada, que resultou em uma vitória da equipe carioca por 3 a 0 virou palco de muita polêmica. Isso porque, durante entrevista ao SporTV, o volante Raniele, do Avaí, revelou que o árbitro, Anderson Daronco, foi arrogante e destratou outros jogadores dentro de campo, com comentários nada profissionais sobre a situação da equipe.
“Deixar uma menção honrosa para o Anderson Daronco: muito desumilde. Fora do âmbito do jogo, da nossa situação, ficou destratando a gente. Falou da nossa posição na tabela: ‘Estão em uma posição legal para estar falando’. Quero saber o que ele tem a ver com a nossa posição. Ele é pago para apitar o jogo, independente de quem ele vai apitar. Ficou destratando os jogadores. Isso não é atitude muito profissional“, destacou.
Por conta disso, a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol emitiu uma nota de repúdio diante das atitudes do árbitro. No comunicado divulgado, a instituição pediu o afastamento de forma imediata, já que isso recorrente, por ter feito já com jogadores do Atlético-MG. “A FENAPAF vem por esta nota repudiar, de forma veemente, as atitudes do Árbitro Anderson Daronco, que na partida entre Avaí x Fluminense, realizada no último dia 16/10, desrespeitou de forma absurda os atletas do Avaí proferindo palavras desrespeitosas e moralmente ofensivas”.
O comunicado oficial ainda destacou que o árbitro não aprendeu com a punição anterior, demonstrando o mesmo comportamento dentro das quatro linhas. “Este senhor já havia feito o mesmo com atletas do Atlético Mineiro, sendo punido pelo STJD com pagamento de cestas básicas; pelo visto a lição não lhe serviu, pois continua a desrespeitar e ofender, nos noventa minutos que tem como autoridade, os verdadeiros protagonistas do futebol”.
“A FENAPAF oficiará o Superior Tribunal de Justiça Desportiva – STJD; a Comissão Nacional de Arbitragem – Conaf; e a Confederação Brasileira de Futebol – CBF, solicitando o afastamento imediato do senhor Anderson Daronco, que de forma reincidente desrespeita sem o menor constrangimento profissionais em seu local de trabalho”, concluiu.