Vitória com ajuda da arbitragem?
O Flamengo, mesmo recheado de desfalques em decorrência da Copa América, conseguiu superar o Fluminense com o placar de 1 a 0 no Fla-Flu e segue firme e forte na liderança do Campeonato Brasileiro.
Mesmo muitos acreditando que poderia ocorrer uma queda de rendimento, Tite vem conseguindo encontrar um padrão com quem está disponível e o Mengão chegou aos 25 pontos na competição nacional.
No entanto, o lance que trouxe a vitória flamenguista segue gerando repercussão: Bruno Henrique foi derrubado na área e a arbitragem assinalou a marca da cal, mas na opinião de muitos, houve um equívoco.
Em entrevista ao De Primeira, o ex-árbitro Alfredo Loebeling afirmou que não marcaria a penalidade, alegando que o atacante rubro-negro, inclusive, teria cometido uma falta em Calegari, do Tricolor das Laranjeiras.
Motivo pelo erro na penalidade:
Dessa forma, o profissional analisou a jogada com detalhes e explicou qual o critério atual da arbitragem para esse tipo de lance, fazendo uma crítica, inclusive, a entidade:
“Está difícil, cada vez mais a FIFA abre a interpretação e vira uma coisa muito subjetiva. Você consegue justificar a marcação da penalidade da mesma forma que você consegue justificar a não marcação”, iniciou.
Sem clubismo: foi pênalti em Bruno Henrique?
Sem clubismo: foi pênalti em Bruno Henrique?
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“Eu não marcaria a penalidade, porque eu entendo que há, sim, o braço do Bruno Henrique. Só que a determinação da FIFA fala que o árbitro tem que julgar se esse movimento é suficiente ou não para desequilibrar o jogador do Fluminense”, acrescentou.
Falta foi invertida?
“A mesma determinação diz o seguinte: o pênalti não precisa ser mais só por intenção ou imprudência, ele pode ser por imperícia. Ou seja, quando ele desequilibra, acaba derrubando o Bruno Henrique, sem querer também é pênalti”, disse.
“Mas, na minha ótica, há sim o braço que desequilibra o jogador Fluminense. Para mim, a falta [do Bruno Henrique] é anterior à marcação da penalidade“, finalizou Alfredo Loebeling.