Bruno Henrique vira preocupação e problema no Flamengo
O Flamengo iniciou a semana com a espantosa notícia de que Bruno Henrique é alvo de operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a suspeita de beneficiar apostadores ao receber propositais cartões amarelos na partida diante do Santos, em 2023. Caso sério, que coloca um dos jogadores mais emblemáticos do elenco em risco de até mesmo ser banido do futebol.
Na última terça-feira (5), o caso veio à tona, com o Mengão se posicionando oficialmente, bem como, até o vice-presidente Marcos Braz veio a público para relatar a conversa que teve com o atacante. A situação é delicada, porém, além do problema, o Rubro-Negro também precisa focar atenção especial em seu atleta.
Isso porque a maneira como tudo acontecer na manhã do dia 5 de novembro abalou fortemente Bruno Henrique. A abordagem começou às 6h, quando a Polícia Federal bateu em sua porta, em um condomínio na Barra da Tijuca, dando início às buscas referentes às apreensões determinadas.
Segundo apuração do portal Globo Esporte, o jogador ficou muito incomodado como foi tratado em sua casa. Diante de seus dois filhos, de sua esposa e de funcionários que trabalham sua residência, as buscas causaram impacto e Bruno Henrique se mostrou bastante abalado com a situação.
Como foram as buscas na casa do atacante e no Ninho do Urubu?
Apreensivo e chorando muito, o atacante do Mais Querido acompanhou a minuciosa revista realizada pela PF em todos os cômodos de sua casa, todavia, os agentes levaram apenas o seu telefone celular para ser alvo de perícia. Mas, outros mandados foram realizados.
O Ninho do Urubu também foi endereço de buscas, o que causou ainda mais aflição no atleta. Por volta das 6h, outra frente da operação chegou ao CT do Mengo para vasculhar o quarto que o jogador ocupa. Como cada atleta tem seu próprio espaço individual, foi preciso que Bruno Henrique fosse acionado para que a Polícia soubesse a senha para adentrar ao local. No entanto, nada foi encontrado e levado, após seguranças do Clube acompanharem a operação, que rapidamente foi encerrada.
Outros alvos da investigação
Além de BH, parentes e alguns amigos do atleta também foram alvos de mandados de apreensão (não há prisões decretadas). Desta forma, a operação se desdobra também em Minas Gerais, com endereços em Belo Horizonte, Vespasiano (MG), Lagoa Santa (MG) e Ribeirão das Neves.