A Crise de biodiversidade é uma ameaça real que já foi tema de alerta da Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo dados, 1 milhão de espécies de plantas e animais no mundo correm risco de extinção. É triste para um pesquisador ver um animal partir, sobretudo quando sua espécie pode desaparecer do planeta. As informações são do site Tilt, do portal UOL.

Com a técnica, morte de um animal não mais representa o fim para o código genético. Foto: Pixabay.
Com a técnica, morte de um animal não mais representa o fim para o código genético. Foto: Pixabay.

Mas, a morte de um animal não mais representa o fim para o código genético único contido em suas células. Alguns pequenos fragmentos de seu corpo podem se juntar a amostras de outras 100 espécies que serão congeladas e armazenadas no maior biobanco de tecidos vivos do Reino Unido, o Nature’s Safe, onde ficarão por tempo indefinido.

Em frascos com um anticongelante rico em nutrientes as amostras são mantidas a -196°C, ponto em que todos os processos químicos naturais nas células param. A ideia dos pesquisadores é que animais possam ser ressuscitados e sua espécie fique livre da extinção. O processo de descongelamento pode acontecer em algum momento no futuro, em décadas, talvez até séculos. Seria esse uma espécie de “backup congelado”.

Pesquisadores acreditam que estamos perdendo espécies mais rápido do que nunca. E é em meio à crise de biodiversidade que cientistas trabalham selecionando o que entra no freezer que guardará amostras para o futuro. “Isso não vai parar a extinção, mas certamente vai ajudar [em alguma medida a atenuar os efeitos negativos]. É aqui que a vida começa de novo””, diz Tullis Matson, fundador da Nature’s Safe, de acordo com o site.