Momento tumultuado no Coringão
O Corinthians encara uma temporada bastante complicada, não bastassem os problemas referentes ao baixo rendimento da equipe, que, inclusive, deixa o Timão sob risco de ser rebaixado, o ambiente político no Parque São Jorge não é dos melhores.
Isso porque as inúmeras polêmicas vivenciadas pela gestão de Augusto Melo já viraram alvo de um pedido de impeachment, fato que já teve até resposta do presidente, afirmando o quanto tal mobilização poderia prejudicar ainda mais o Timão dentro de campo.
Mas, o apelo não conseguiu a reverberação necessária e a mobilização para que Augusto seja tirado do cargo ganha força nos bastidores. Nesta quinta-feira (5), uma reunião indicou lideranças para a empreitada, bem como detalhou os motivos para que o poder troque de mãos no Clube.
O Movimento Reconstrução SCCP, que levanta bandeira apartidária lançou de forma oficial seus trabalhos, que tem como principais nomes Mário Gobbi e Antonio Roque Citadini, ex-presidente do clube, e ex-vice-presidente, respectivamente, assim como Caetano Blandini, atual membro do Conselho de Orientação
Muito além de oposição
Gobbi iniciou o discurso e detalhou motivações: “Não é um ato oposicionista. É a gestão dele contra ele próprio. Os fatos começaram com um ato corajoso do segundo vice-presidente dele [Armando Mendonça], que denunciou a fraude do contrato com a Vai de Bet”.
O ex-presidente fez questão de bater novamente da tecla de que os problemas vieram à tona por pessoas que integram a atual gestão.
Acusação de má fé
“Nenhum grupo político começou o processo de denúncias da gestão nefasta de Augusto Melo, foi o próprio vice dele que fez a maior denúncia, de maior gravidade, dos atos ilícitos que constam na gestão. O que devemos fazer? Ficar parado vendo o monstro emergir da lagoa? Vendo o Corinthians sangrar em uma hemorragia jamais vista?”, concluiu.
Roque Citadini pegou pesado: “Existe erro e má fé. As duas coisas. Ele pode esclarecer o que precisar. A comissão da Vai de Bet. Acha que houve um errinho? Não, vai receber a comissão. Depois disse que não sabia de nada. É um erro muito grande, que beira a má fé”.