Momento tumultuado no Coringão

O Corinthians encara uma temporada bastante complicada, não bastassem os problemas referentes ao baixo rendimento da equipe, que, inclusive, deixa o Timão sob risco de ser rebaixado, o ambiente político no Parque São Jorge não é dos melhores.

Mário Gobbi, ex-presidente do Timão integra o Movimento para tirar Augusto Melo do poder
© () © Jr., Daniel AugustoMário Gobbi, ex-presidente do Timão integra o Movimento para tirar Augusto Melo do poder

Isso porque as inúmeras polêmicas vivenciadas pela gestão de Augusto Melo já viraram alvo de um pedido de impeachment, fato que já teve até resposta do presidente, afirmando o quanto tal mobilização poderia prejudicar ainda mais o Timão dentro de campo.

Mas, o apelo não conseguiu a reverberação necessária e a mobilização para que Augusto seja tirado do cargo ganha força nos bastidores. Nesta quinta-feira (5), uma reunião indicou lideranças para a empreitada, bem como detalhou os motivos para que o poder troque de mãos no Clube.

O Movimento Reconstrução SCCP, que levanta bandeira apartidária lançou de forma oficial seus trabalhos, que tem como principais nomes Mário Gobbi e Antonio Roque Citadini, ex-presidente do clube, e ex-vice-presidente, respectivamente, assim como Caetano Blandini, atual membro do Conselho de Orientação

Muito além de oposição

Gobbi iniciou o discurso e detalhou motivações: “Não é um ato oposicionista. É a gestão dele contra ele próprio. Os fatos começaram com um ato corajoso do segundo vice-presidente dele [Armando Mendonça], que denunciou a fraude do contrato com a Vai de Bet”.

O ex-presidente fez questão de bater novamente da tecla de que os problemas vieram à tona por pessoas que integram a atual gestão.

Acusação de má fé

“Nenhum grupo político começou o processo de denúncias da gestão nefasta de Augusto Melo, foi o próprio vice dele que fez a maior denúncia, de maior gravidade, dos atos ilícitos que constam na gestão. O que devemos fazer? Ficar parado vendo o monstro emergir da lagoa? Vendo o Corinthians sangrar em uma hemorragia jamais vista?”, concluiu.

Roque Citadini pegou pesado: “Existe erro e má fé. As duas coisas. Ele pode esclarecer o que precisar. A comissão da Vai de Bet. Acha que houve um errinho? Não, vai receber a comissão. Depois disse que não sabia de nada. É um erro muito grande, que beira a má fé”.