O Corinthians passou a monitorar a situação de Gerson, atualmente no Zenit, em meio ao acerto praticamente sacramentado com Bruno Spindel para o cargo de executivo de futebol. A informação foi publicada pelo UOL.
O dirigente está a detalhes burocráticos de ser anunciado oficialmente e já iniciou discussões internas sobre possíveis reforços para 2026, considerando o cenário de austeridade financeira e a expectativa de derrubada do transfer ban ainda neste ano.
Dentro desse contexto, o nome de Gerson surgiu como uma oportunidade de mercado. O meio-campista agrada à diretoria alvinegra, e movimentações iniciais, ainda em caráter informal, já ocorreram nos bastidores.
Boa relação pesa a favor do Timão
A tendência é que qualquer avanço mais concreto aconteça após a oficialização de Spindel. A relação de confiança entre o dirigente, o jogador e o estafe do atleta é vista como um trunfo importante para o Corinthians.
Spindel participou diretamente das duas passagens de Gerson pelo Flamengo, em 2019 e 2022, e conhece profundamente o perfil do atleta. Esse histórico faz com que o Timão seja encarado como um destino possível, especialmente porque Gerson deseja retornar ao futebol brasileiro após seis meses atuando na Rússia.
Zenit admite negociar, mas impõe limites
O Zenit colocou Gerson em sua “lista de negociáveis”, com o objetivo de liberar espaço para a chegada de novos estrangeiros. Apesar disso, uma transferência definitiva para o Corinthians é considerada improvável, principalmente se envolver pagamento de taxa de transferência.
O contrato do jogador com o clube russo vai até junho de 2030, o que torna um empréstimo o modelo mais viável para destravar o cenário. A boa relação institucional entre Corinthians e Zenit, construída em negociações recentes — como a que envolveu Yuri Alberto — também é vista como um facilitador.
Planejamento financeiro e próximos passos
O Corinthians pretende centralizar todas as decisões de mercado nas mãos de Bruno Spindel. A diretoria deixou claro que o planejamento para 2026 seguirá uma política rígida de controle financeiro.
Parte das receitas da premiação pelo título da Copa do Brasil será utilizada para zerar sanções que impedem o registro de atletas. Além disso, o clube contará com um empréstimo pré-aprovado de R$ 70 milhões junto ao Conselho de Orientação (Cori), com descontos diretos nas premiações da Liga Forte União (LFU).
Somente após resolver essas pendências, o Timão pretende avançar em contratações pontuais — priorizando negócios de baixo custo ou sem investimento direto, como o possível caso de Gerson.