O Corinthians perdeu de 4 a 0 para o Fluminense neste sábado (2). Em jogo válido pela 15ª rodada do Brasileirão, o Timão sofreu a goleada diante de um Maracanã lotado. O clube paulista foi desfalcado para duelo visando o jogo de volta da Libertadores, no meio da semana, e por causa das lesões que acometem a equipe. Após as ausências de Willian e Fagner, o Alvinegro chega a 10 lesõesatualmente.

Agif/Thiago Ribeiro – Vítor Pereira vê Corinthians sendo goleado
© 1287Agif/Thiago Ribeiro – Vítor Pereira vê Corinthians sendo goleado

Após o apito final, o técnico Vítor Pereira exaltou a equipe adversária. Segundo o português, a goleada foi algo marcante, negativamente, na carreira do profissional. VP ainda deixou claro o foco do Corinthians nesta semana, que é o confronto contra o Boca Juniors, na próxima terça-feira (5).

“Eu não me recordo, na minha carreira, de uma derrota assim. Mas foi justa pelo o que aconteceu em campo. Nós priorizamos o jogo contra o Boca. Sabíamos dos riscos, sabíamos que juntando a maioria dos jogadores que não têm tido oportunidade, com falta de ritmo, com alguns miúdos… Pegando um Fluminense bem trabalhado, que está fresco, na máxima força, sabíamos que o risco era grande. Sabíamos que cometeríamos erros, como cometemos”, analisa Vítor Pereira.

Agif/Thiago Ribeiro – Corinthians foi goleado pelo Fluminense

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Além da questão técnica, Vítor Pereiraapontou algo que vem o incomodando muito no Brasil: o calendário. Segundo o profissional, a sequência de jogos, em um curto espaço de tempo, acaba excedendo a capacidade física dos atletas. Essa seria a explicação, segundo ele, para as lesões corriqueiras no elenco. Ele chega a citar o caso de Du Queiroz, que surpreendeu a equipe médica.

“Vamos tendo lesionados, lesionados, as opções vão diminuindo, diminuindo, e vai acumulando em um calendário absurdo. Quem anda com todas as competições? É uma coisa absurda. Eu não imaginei que fosse possível, mas nesse país é possível. Quem disputa todas começa a ter problemas. As lesões começam a aparecer em jogadores que não imaginávamos antes, como o Du Queiroz. Ele tem que jogar a cada três dias, sem parar, então lesiona. Iria chegar um dia como hoje, quando precisávamos ter jogadores frescos para pressionar, para ter a bola, mas não temos”, protesta o treinador.