Realidade bastante dura:
O Vasco sabe que enfrenta grandes problemas em seus cofres, especialmente depois do que rolou junto da 777 Partners. Por conta disso, Pedrinho vem buscando formas de resolver essa situação bastante incômoda.
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Durante uma entrevista dada ao jornalista Joel Silva, o mandatário explicou com detalhes o motivo de negociar a venda dos mandos de campo do Cruz-Maltino, deixando bem claro que a parte financeira é diretamente “culpada”, ou seja, se torna algo necessário.
Isso é necessário ao Vasco?
“Eu respeito quando chega um comunicado do executivo que a gente precisa fazer venda de jogos (mando) para justamente criar fluxo de caixa para fazer o pagamento mais para frente das dívidas. Eu tenho que ser responsável financeiramente com o clube“, iniciou.
“‘Por que vendeu o jogo com o Palmeiras e o jogo com o Botafogo?’ Porque são jogos que são exigidos pelo comprador. São jogos grandes. É lógico que eu quero jogar em São Januário, mas eu respeitei a governança“, acrescentou o presidente.
“Sendo que houve uma valorização mais do que o dobro, porque os jogos do Vasco foram vendidos por R$ 1 milhão, mas nós estamos vendendo por R$ 2 milhões com a possibilidade de chegar a R$ 2,5 milhões se passar de 50 mil pessoas no estádio“, disse.
Pedrinho abriu o jogo no Cruz-Maltino – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF.
Valores e torcedores fora do RJ:
“Dois jogos que estamos falando de R$ 5 milhões. ‘Ah, R$ 5 milhões não dá para nada’, quem disse? ‘Você falou uma coisa e fez outra’, falei. Falei que quero jogar em São Januário mas estou vendendo os jogos. Não sou mau caráter por causa disso”, salientou Pedrinho, antes de completar:
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“Eu estou entendendo a situação do clube. E outra coisa, a gente bate tanto no peito para falar que tem 15, 20 milhões de torcedores, e quando a gente leva para um jogo OFF-Rio eu tomo pancada? Mas e o torcedor que é de fora do Rio?“, finalizou.
