Vascão se movimenta por reforços e para solucionar problemas na SAF
O Vasco se movimenta para encarar a temporada de 2025, acertando situações pendentes em seu elenco, bem como, buscando reforços para turbinar o elenco que será comandado pelo técnico Fábio Carille. Desta forma, o Gigante da Colina lista suas prioridades que vão além dos gramados.
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Isso porque a diretoria comandada pelo presidente Pedrinho ainda tem problemas para repaginar o Clube, após a passagem desastrosa da 777 Partners na administração da SAF Cruz-Maltina. A experiência traumatizou e o Vasco agora age com cautela para acertar a chegada de mais um investidor.
Porém, Pedrinho ainda tem muito trabalho para organizar a herança complicada deixada pela 777. Nesta terça-feira (7), um dado aterrador sobre o trabalho da antiga gestora veio a público, demonstrando as ações temerárias que tanto preocupam o futuro do Vascão.
É o que aponta um relatório interno elaborado pela diretoria, que segundo exposto pelo portal Globo Esporte, causam um rombo preocupante referente a negociações vitais justamente para o desempenho da equipe.
O que diz o relatório feito pela diretoria vascaína?
O relatório que já está na mesa de Pedrinho em São Januário, revela que em um ano e nove meses aos quais esteve como responsável pelo Clube, a 777 Partners pagou somente 18% dos valores referentes a negociações por transferências de jogadores, aquisição de direitos econômicos, luvas e comissões a empresários.
Josh Wander diretor da 777 Partners que esteve à frente da SAF – Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
Até maio de 2024, quando a Justiça determinou uma liminar suspendendo a empresa norte-americana do comando, o Gigante fez 35 contratações de jogadores que geraram despesas futuras, como parcelas a serem depositadas aos clubes de origem e pagamentos de luvas previstos no contrato, mas, o relatório arquitetado pelo Clube associativo, indica que apenas pequena parte (18%) foi quitada.
Dívida com clubes, ex-jogadores e até no próprio elenco
A dívida do Vasco com outras equipes por negociações conduzidas pela gestão da 777 naquele momento, de acordo com o relatório, era de R$ 51,2 milhões. Além disso, o clube devia R$ 5,4 milhões aos jogadores do elenco em luvas e bônus, embora salários e direitos de imagens estavam quitados.
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Assim, Pedrinho tem realizado encontro com clubes e empresários para fechar acordos referentes as dívidas e fechar nos prazos. Como aponta o Globo Esporte, existem casos como o de Serginho, que tem R$ 900 mil para receber. A comissão do seu empresário, referente a 10% do valor total do contrato do atacante, também não foi paga.