A derrota sofrida pela Seleção na última sexta-feira (2) incomodou a torcida brasileira. Além de perder de 1 a 0 para Camarões, a estratégia de colocar em campo um time totalmente reserva gerou muitas críticas para o técnico Tite. Porém, o resultado não alterou em nada o rumo da Amarelinha no Mundial, que enfrenta a Coreia do Sul nesta segunda-feira (5), pelas oitavas de final.

Divulgação: Lucas Figueiredo/CBF - Thiago Silva faz revelação sobre tática de Tite
Divulgação: Lucas Figueiredo/CBF - Thiago Silva faz revelação sobre tática de Tite

 

 

Já focado na próxima fase, o capitão da equipe, o zagueiro Thiago Silva falou em entrevista coletiva que valeu a pena poupar os atletas contra Camarões. O defensor afirma que a condição física dos atletas sempre foi a prioridade, até por isso, ele lamentou os cortes de Alex Telles e Gabriel Jesus por lesão. O jogador do Chelsea lembra ainda que a Correia do Sul deve chegar mais desgastada para o confronto com o Brasil por ter utilizado força total contra Portugal.

“Foi tudo bem pensado pela comissão técnica. São jogos de alto nível. E o fato de termos vencido os dois jogos, classificado, deu tranquilidade para essa escolha. Se tivesse saído mais um gol de Camarões ou Suíça, estaríamos apanhando um monte, mas acreditamos no planejamento. Sabíamos da responsabilidade de trocar os 11. Sabemos, tem risco, mas deu tudo certo. Tirando as lesões dos meninos (Gabriel Jesus e Alex Telles). Hoje estamos bem fisicamente, os que não jogaram. Teoricamente, Coreia vai estar mais cansada, com dois dias e meio de preparação é impossível de recuperar 100%”, aponta Thiago Silva.

Divulgação: Lucas Figueiredo/CBF - Bremer substituiu Thiago Silva

Divulgação: Lucas Figueiredo/CBF - Bremer substituiu Thiago Silva

 

 

Quando analisou a derrota para Camarões, o zagueiro recuperou na memória as experiências que teve nos últimos Mundiais. Eliminado nas quartas em 2010 e 2018, além do 7 a 1 na semifinal de 2014, Thiago Silva chama atenção que, no Qatar, mesmo perdendo a última partida, a Seleção ainda está viva. Segundo ele, o tropeço pode ser a oportunidade para corrigir os erros na campanha rumo ao Hexa.

“Na Copa de 2010, perdi um jogo e fui para casa. 2014 e 2018 também. Em 2022, perdi e estou nas oitavas. Temos que tirar lições desses ‘trupicões’, se reerguer e continuar. Dificilmente essas oportunidades batem na nossa porta. Essa bateu e vamos lutar de toda forma para evitar esse insucesso. Eu fui um dos que pediu esse tempo com o professor (folga logo após se classificar), sei que meninos saíram, jantaram onde quiseram ir. A gente fica procurando problema, não vejo problema algum”, completa o zagueiro de 38 anos.

 

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