A Seleção Brasileira pode ter ganhado um grande desafio para o próximo ciclo. Um problema que já se apresentou na Copa do Mundo no Catar e que agora pode se tornar ainda maior. Isso porque Danilo que atual como lateral-direito no mundial, completou a sua transição e voltou a atuar como zagueiro, sua posição de origem. O processo havia sido iniciado antes do torneio no Catar, atuando de forma esporádica, agora, no entanto, ele assumiu de vez a função na Juventus.
A questão é que nas ultimas duas Copas (2018 e 2022), Danilo atuou como lateral-direito, na Copa do Catar foi titular e teve Daniel Alves, de 39 anos, como seu reserva. No ultimo mundial o jogador acabou lesionando o tornozelo esquerdo forçando Tite a fazer improvisos. O problema foi ainda maior, pois Alex Sandro e Alex Telles, laterais-esquerdo, também se lesionaram, deixando o treinador completamente dependente de improvisos e de Daniel Alves que acabou sendo preterido pelo treinador durante a competição, entrando em momentos específicos.
A convocação de Daniel Alves, mesmo aos 39 anos e sendo duramente criticado pela imprensa e por torcedores, se deu segundo Tite pela experiencia do jogador, seu espirito de liderança e por não encontrar outras opções que jogasse no estilo da Seleção Brasileira, pelo menos nos moldes do técnico Tite.
O Catar foi a ultima Copa disputada por Daniel Alves. Danilo estará com 35 anos, mas ainda pode jogar mais um Mundial, todavia com o longo tempo sem atuar como lateral, pode tirá-lo da lista de opções para o setor, gerando uma incógnita para o mesmo. O Brasil tem grandes bons laterais como Rodinei e Marcos Rocha, o detalhe é que ambos estão acima dos 30 anos. Marcos Rocha, por exemplo, terá 38 anos no próximo mundial. Fica a dúvida de quem vai ser o herdeiro da lateral-direita brasileira.
