Considerado por muitos fãs de futebol como o melhor jogador brasileiro dos anos 2010, Neymar é alvo frequente de polêmicas. Desde acusações de simulação com a bola rolando, até críticas por frequentar festas, o menino Ney é fenômeno de diferentes formas. Em lances bonitos com a bola, ou no entretenimento das telonas, o camisa 10 do PSG carrega um grande repertório de momentos que marcaram as páginas de jornais. Em um desses casos, o atleta da Seleção chegou a se envolver em uma treta com Galvão Bueno.
Em 2016, o narrador não estava muito satisfeito com o desempenho de Neymar nas Olimpíadas do Rio. Por ser na época a principal referência técnica do time, Galvão Bueno direcionou críticas ao atacante em rede nacional. As cobranças construtivas não foram bem aceitas por Neymar, que mudou drasticamente a forma como atendia a imprensa brasileira. Anos depois, com a gravação de um documentário sobre o comunicador, surgiu a possibilidade de ambos se reencontrarem. Porém, Galvão não curtiu muito uma ideia.
“O Neymar não quis participar. A gente conversa sobre a questão das Olimpíadas, aqueles dois primeiros jogos, que as críticas foram muito fortes. O Cafu brinca: ‘O Galvão, em 94, eu não tinha jogado nenhum jogo, eu entrei na final e ele reclamando’. Ele fala: ‘Para essa relação entre Galvão e Neymar zerar, ficar tranquilo e não ter problema, ele deveria pedir desculpas para o Neymar’. A gente leva essa sugestão do Cafu para o Galvão. O Galvão fala: ‘Eu? Pedir desculpas para o Neymar? Por que? Não falei mal da família dele, da vida particular dele, fiz críticas no campo. Não entendi o porquê de eu ter que pedir (desculpas)”, revelou um dos diretores do documentário Galvão: Olha O Que Ele Fez.
A situação só ganhou conhecimento dos apaixonados pelo esporte graças a uma entrevista de Sidney Garambone, um dos diretores do documentário, ao Charla Podcast. O canal no YouTube reuniu dois responsáveis por comandar as gravações dedicadas a Galvão Bueno. Segundo o jornalista Gustavo Gomes, que também participou da produção, o narrador tinha seus ‘queridinhos’, cargo que Neymar acabou perdendo com o tempo.
“Tem no documentário um capítulo dos queridinhos do Galvão. Você pode escolher: ser amigo do Galvão ou criticar o Galvão. Se ele tem o poder de te transformar em um ídolo como o Ayrton Senna… O Kaká fala no documentário: ‘Eu sou queridinho do Galvão mesmo’”, contou Gustavo Gomes.
