Quando se trata de futebol, sempre existem aqueles torcedores que se vale de uma ou outra superstição para manter viva a esperanças de vitória. E com a Seleção Brasileira não pode ser diferente. É bem verdade que algumas coisas não passam de coincidências, mas não custa nada botar aquela ‘fezinha’, na hora de torcer para a equipe canarinho na Copa do Mundo FIFA 2022, do Qatar.

Foto: Lucas Figueiredo/CBF | Seleção Brasileira
Foto: Lucas Figueiredo/CBF | Seleção Brasileira

 

E no longo histórico da Seleção Brasileira em Copas do Mundo, um pequeno fato inusitado pode elevar as esperanças do torcedor que vive a expectativa do hexacampeonato. Em 1958, A Seleção Brasileira conquistou o seu primeiro título em uma Copa do Mundo. A Competição foi disputada na Suécia e foi marcada pela presença do jovem Pelé que tinha apenas 17 anos, e assim o mundo também conhecia a famosa dupla Pelé-Garrincha. Naquela edição, o meia Didi, o Príncipe Etíope, foi eleito o melhor jogador da competição.

Mas antes da primeira conquista na competição, o Brasil vivenciou um dos maiores vexames da história da equipe canarinho. Em 1950, duas edições antes da Copa da Suécia, o Brasil foi sede do Mundial. E a equipe chegava com moral para a competição dentro dos seus domínios, além de ter sido campeã sul-americana, tinha em seu elenco grandes craques como Zinho e Ademir Menezes. Todavia, este é marcado como um dos maiores fracassos da Seleção em uma Copa.

Naquele ano, a Seleção disputou a final diante do Uruguai no Maracanã, e recebeu um público registrado de 199.854 espectadores, porém a frustração tomou conta do estádio quando o Uruguai selou a vitória por 2 a 1, em um episódio que ficou marcado na história como o Maracanazo.

64 anos depois o Brasil voltou a sediar uma Copa do Mundo e mais uma vez a Seleção era a grande favorita. Porém, a decepção voltou a se repetir, desta vez ainda mais cedo que em 1950. Nas semifinais a equipe canarinho amargaria uma eliminação com uma terrível goleada inesquecível de 7 a 1 pela Alemanha, no Mineirão, em Belo Horizonte.

A Copa do Mundo no Qatar será a segunda edição da competição e poderá repetir o feito de seis décadas atrás. A equipe canarinho poderá se estabelecer novamente como campeã após duas edições em que enfrentou um fiasco dentro dos seus domínios. Se é coincidência ou não custa nada torcer para que a mística se estabeleça a favor do hexa para o Brasil.