Clássico polêmico

O São Paulo empatou o clássico contra o Palmeiras por 1 a 1 no último domingo, no Morumbis em um duelo recheado de polêmicas, seja dentro de campo ou fora das quatro linhas.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Candançan teve arbitragem polêmica
© Ettore Chiereguini/AGIFFoto: Ettore Chiereguini/AGIF – Candançan teve arbitragem polêmica

O Tricolor reclama da não expulsão de Richard Ríos ao acertar uma solada na canela de Pablo Maia, a penalidade máxima dada ao Palmeiras, em disputa de Rafael com Murilo, além de um pênalti não marcado em Luciano já na segunda etapa da partida.

Na ocasião, o árbitro Matheus Delgado Candançan foi chamado para ver o lance da penalidade no VAR, mas acabou mantendo a decisão, para irritação gigantesta dos torcedores, jogadores e diretoria do São Paulo.

Com todos esses ocorridos, o Tricolor não deixou barato e reclamou com a Federação Paulista de Futebol sobre os lances. Nessa quinta-feira (7), o Clube do Morumbi recebeu a resposta da entidade.

Razão ao São Paulo

Em comunicado enviado ao Tricolor, a FPF admite que Candançan errou em pelo menos dois lances: ao não expulsar Richard Ríos e também ao não dar o pênalti em Luciano. O GE publicou alguns trechos da decisão.

 O filiado tem razão. O jogador 27, Richard Ríos Montoya, da equipe visitante, poderia e deveria receber cartão vermelho por jogo brusco grave“, diz trecho da nota da Federação.

O São Paulo tem razão ao reclamar?

O São Paulo tem razão ao reclamar?

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O filiado tem razão. O fato é que existe a evidência do choque por trás que tolheu o movimento do atacante, portanto uma falta imprudente foi cometida pelo defensor dentro da área. A decisão técnica é pela penalidade sem necessidade de punição disciplinar“, concorda a FPF na reclamação ao pênalti em Luciano.

No entanto, a entidade não revelou se irá punir o árbitro Matheus Delgado Candançan. A FPF apenas mandou o comunicado ao São Paulo e não avisou se tomará outras medidas.

São-paulinos serão julgados

Toda a confusão do Choque-Rei pode render punições pesadas aos dirigentes e jogadores do São Paulo. Calleri, Rato e Rafinha serão julgados no dia 14 de março e podem pegar até seis jogos de suspensão.

Já o presidente Julio Casares, o diretor de futebol Carlos Belmonte e o adjunto Fernando Bracalle Ambrogi também foram denunciados e podem ficar suspensos de 15 a 180 dias.

Agora, resta saber quais serão as punições para o sexteto, ou se todos passarão impune pelo TJD (Tribunal de Justiça Desportiva). Caso sejam suspensos pelo tempo máximo, os jogadores podem perder toda a reta final do Paulistão.

Vale destacar que Wellington Rato e Rafinha estão machucados e não têm previsão de retorno. Já Calleri é titular absoluto do time de Thiago Carpini e pode fazer falta caso o São Paulo se classifique.

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