Hernán Crespo passou pelo comando técnico do São Paulo entre fevereiro e outubro de 2021, conseguindo faturar o Campeonato Paulista durante o período. A conquista, inclusive, fez o argentino de 46 anos ganhar o coração de alguns torcedores do SPFC. Vale lembrar que o clube paulista não ganhava um título desde 2012, ano da Copa Sul-Americana.

Foto: Rafael Vieira/AGIF | Hernán Crespo expõe destino dos sonhos caso volte ao Brasil
© 1966Foto: Rafael Vieira/AGIF | Hernán Crespo expõe destino dos sonhos caso volte ao Brasil

Na noite da última terça (15), Hernán participou da estreia do programa “Por Goleada”, do jornal “Olé”, na Twitch. Durante a conversa, o comandante expôs elogios a forma como foi tratado no Brasil, além de projetar uma possível volta ao país. Nessa linha, ele surpreendeu ao revelar qual seria o destino dos sonhos.

“Seria um desafio. Sabem por quê? Me inspira. A seleção argentina está por cima de tudo, mas seria um desafio geral, até educacional. Para mostrar que (argentinos e brasileiros) podemos conviver, estar juntos. Me parece que para o mundo esportivo seria muito bom romper estas estruturas. Seria socialmente bacana. Um argentino treinando a seleção brasileira seria ótimo”, comentou.

Foto:Alessandra Torres/AGIF     Tite tem 80,4% de aproveitamento em 70 jogos à frente da Seleção Brasileira

Foto:Alessandra Torres/AGIF Tite tem 80,4% de aproveitamento em 70 jogos à frente da Seleção Brasileira

Crespo aproveitou para acrescentar que conheceu pouco os atrativos brasileiros, principalmente por conta do calendário, mas novamente confirmou que seria um sonho treinar o time canarinho: “Conheci pouco do Brasil, porque jogávamos a cada três dias, eram muitas viagens. Foi lindo. Fui muito bem tratado no São Paulo e no Brasil, por isso seria um sonho treinar a Amarelinha”, disse.

Atualmente, quem é o técnico da Seleção Brasileira é Tite. O treinador de 60 anos tem 70 jogos à frente da equipe, somando 52 vitórias, 13 empates e apenas cinco derrotas; o aproveitamento é de 80,4%. Há quem defenda a queda do comandante, que segue no comando e tem carta branca da cúpula da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).