O Santos mergulhou em uma crise preocupante depois da última rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Não era para menos, ao perder para o Operário-PR, na última sexta-feira (14), por 1 a 0, a equipe comandada pelo técnico Fábio Carille cravou sua quarta derrota consecutiva.
A queda vertiginosa no desempenho também fez com que a equipe saísse do G-4 da competição. Agora, o Alvinegro Praiano figura na sétima colocação, com 15 pontos, a seis do América-MG, que lidera, com 21 pontos e a três do Goiás, que abre a zona de classificação para a Série A, com 18.
Contudo, a pressão sobre o trabalho de Carille começa a aumentar e, nos bastidores, o Clube estuda alternativas caso opte pela demissão. Um dos nomes que ganham força internamente é de Jorge Sampaoli, que poderia retornar à Vila Belmiro.
Mas, no momento, a troca de treinador parece estar distante. Isso porque a diretoria, embora esteja em alerta, ainda não tem a demissão de Carille como uma prioridade para suas próximas demissões. A ideia é dar mais uma chance ao técnico.
Por que Carille ainda não foi demitido?
Demitir Carille acarretaria um novo problema para o Clube. Uma possível saída do atual treinador implicaria num alto custo financeiro, já que o contrato assinado em dezembro do ano passado e com validade até o fim desta temporada possui multa rescisória.
A informação é do portal Globo Esporte, que inclusive, entrou em contato com o Peixe e com Paulo Pitombera, empresário de Carille. Mas, as partes não abordaram valores, pois o contrato tem uma “cláusula de confidencialidade”.
Outra situação apontada como um fator que segura a decisão pela demissão, é i imbróglio que envolveu o clube com o V-Varen Nagasaki, que entrou na Fifa em janeiro deste ano cobrando US$ 1,5 milhão (aproximadamente R$ 7,3 milhões).
Nomes sugeridos na Vila
Mas, sugestões e especulações já pairam no cotidiano do Clube. Nomes como Felipão, Vanderlei Luxemburgo, Emerson Leão e Léo Condé (campeão da Série B 2023 com o Vitória), estão circulando nos bastidores.
O futuro de Carille será jogado no duelo contra o Goiás, que será realizado na próxima quarta-feira (19). A partida toma ares de “final”, já que além do adversário ser um concorrente direto pelo G-4, o jogo deve apontar o futuro do treinador, pois mais uma derrota tornaria sua situação insustentável.
