Caso de Robinho chega ao STJ

O subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos enviou nesta terça-feira (14) um parecer pedindo ao STJ a prisão do ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho.

Photo by Pedro Vilela/Getty Images – Robinho pode ser preso em 2023
© Getty ImagesPhoto by Pedro Vilela/Getty Images – Robinho pode ser preso em 2023

Revelado pelo Santos e com passagem pela Seleção Brasileira, Robinho foi condenado em 2017 pelo crime de violência sexual, que de acordo com o processo, foi praticado contra uma mulher albanesa em uma casa noturna em Milão em 2013.

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) se posicionou favoravelmente a prisão de Robino, após pedido da Justiça Italiana pelo cumprimento da pena, visto que o Brasil não extradita cidadãos nascidos no país.

De acordo com o jornal O Globo, em apuração exclusiva do veículo de comunicação, a Corte Especial do STJ colegiado que reúne os 15 ministros mais antigos do tribunal, deve julgar se Robinho vai ou não para a prisão até o fim do ano.

Prisão de Robinho pode ser julgada até o fim de 2023

O ministro Francisco Falcão foi o relator que incluiu a manifestação da PGR em pauta, atendendo o pedido do subprocurador-geral da República Carlos Frederico dos Santos. No documento, Frederico dos Santos argumenta o porquê da prisão de Robinho.

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Robinho é acusado de violência sexual

Foto: Ettore Chiereguini/AGIF – Robinho é acusado de violência sexual

“A jurisprudência mostra-se consentânea com um sistema jurídico brasileiro progressivamente alinhado com a tendência global de países superarem paradigmas tradicionais de jurisdição e soberania”, escreveu o subprocurador-geral da República.

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“A fim de cooperarem para combater a criminalidade a nível internacional e promover uma administração mais eficaz da Justiça”, concluiu Carlos Frederico dos Santos, ao defender o julgamento da prisão de Robinho na Corte Especial do STJ.

Caso de Robinho é noticiado pela mídia