“Sem cara, sem força”: Muller desabafa sobre o Santos
O empate em 2 a 2 contra o Sport, no último domingo (27), não livrou o Santos das críticas. Mesmo após buscar uma reação fora de casa, a equipe comandada por Cleber Xavier foi alvo de duras palavras do comentarista e ex-jogador Muller, durante participação no programa “Mesa Redonda”, da TV Gazeta.
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Muller destacou a falta de identidade do time alvinegro da Baixada Santista. Para ele, o Santos até conta com bons nomes no elenco, mas não apresenta um futebol competitivo o suficiente para subir na classificação. Segundo o ex-jogador, a equipe parece perdida em campo, mesmo com Neymar no comando técnico dentro das quatro linhas.
O comentarista comparou o desempenho do Santos com o de clubes de menor investimento, como Mirassol e Ceará, que ocupam melhores posições. Para Muller, o Brasileirão Betano não dá espaço para inconsistências: “Não vejo capacidade para o Santos reagir”, afirmou, de maneira direta e crítica.
Treinador está tranquilo
Em resposta indireta, o técnico Cleber Xavier adotou tom mais otimista após o empate. Segundo ele, o time tem evoluído e há muito campeonato pela frente. “Temos convicção do trabalho. A reação é possível e vamos buscar isso com muito trabalho e foco”, comentou o treinador santista.
Cleber Xavier conta com Neymar para as proximas partidas – Fotos: Raul Baretta/ Santos FC.
Xavier também destacou o equilíbrio na tabela, especialmente da 10ª posição para baixo. O técnico considera que o momento exige calma, mas reforçou que o clube não pode se acomodar com a atual posição. “Não é o lugar que o Santos merece estar”, resumiu.
Mais um jogo
Agora, o elenco do Santos volta as atenções para o próximo compromisso no Brasileirão. Na segunda-feira (4), a equipe enfrenta o Juventude, às 20h, no Morumbis. O jogo é visto como essencial para ganhar confiança e tentar deixar a zona do rebaixamento.
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Com a presença de Neymar como símbolo da reconstrução e apoio da torcida, o Santos espera transformar a pressão em combustível para reagir. No entanto, para nomes como Muller, será preciso mais do que discursos otimistas para que o Peixe reencontre sua força histórica.
