Ano de reconstrução no Peixe
O Santos vive uma temporada de reconstrução. A situação não engloba apenas a missão de retornar à Série A, mas também um novo momento, iniciado assim que Marcelo Teixeira assumiu a presidência do Clube.
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Neste contexto, o mandatário da Vila Belmiro se movimenta para solucionar situações pendentes, como é o caso de pagamentos atrasados que começam a ser quitados.
O presidente também deu carta-branca ao CEO Paulo Bracks, para promover uma verdadeira reviravolta no elenco para a próxima temporada. No entanto, o futuro do Peixe levanta indagações e uma delas foi respondida por Marcelo Teixeira.
Trata-se da possibilidade do Alvinegro Praiano virar uma SAF. Em entrevista ao podcast Letsgoat, Teixeira destalhou tal fato e explicou qual é o foco da atual administração do Clube.
SAF imediata é descartada, mas…
“O Santos não precisa de uma SAF no momento. A prioridade deve ser a gestão, já que o clube está na Série B e ainda carrega uma imagem negativa recente. A ideia de SAF, semelhante a comprar ações em baixa, não faz sentido agora. O foco é melhorar a credibilidade e a competência da gestão para recolocar o Santos como potência no futebol brasileiro”, cravou o presidente.
Porém, o presidente não descarta uma futura SAF, embora não tenha dado prazo para que isso aconteça: “A SAF é uma alternativa para o futuro, mas precisa ser amadurecida no futebol brasileiro. Existem exemplos positivos e negativos de clubes que adotaram o modelo. O importante, neste momento, é o Santos ter uma gestão sólida e competente antes de considerar esse tipo de mudança”, comentou o presidente.
Organizar é a prioridade na Vila
Vale lembrar, que o Estatuto Social do Santos, em vigor desde 2022, indica a possibilidade da criação de uma SAF. Mas, para isso, é obrigatório que o Clube mantenha 51% de suas ações, para garantir maior controle no processo de uma transformação, como explicou recentemente o portal Diário do Peixe.
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Para finalizar, Teixeira apontou o que é preciso fazer antes do Clube virar uma SAF: “Alguns clubes com boas administrações sem SAF estão obtendo sucesso, assim como há SAFs que também se destacam. O Santos precisa primeiro se tornar autossuficiente e bem estruturado. Só então será o momento adequado para o clube e seus associados decidirem o melhor caminho a seguir”.