Peixe em alerta, mas Cléber Xavier está respaldado pela diretoria
O Santos volta aos gramados na próxima segunda-feira (28) para encarar o Juventude em uma missão crucial. A partida, válida pela 18ª rodada do Brasileirão Betano acontece no Morumbis e a vitória é uma obrigação, já que o Alvinegro Praiano abre a zona de rebaixamento, com 15 pontos.

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Contudo, a pressão da torcida sobre o trabalho do técnico Cléber Xavier aumenta gradativamente, afinal, são três jogos sem vencer, sendo que dois foram derrotas e um empate, com o lanterna da competição. De fato, os números apontam para um baixo aproveitamento do Peixe sob o comando de Cléber.
Mas, a diretoria santista pensa em demitir o treinador? Segundo apuração do jornalista Lucas Musetti, do Uol Esporte, esta é uma movimentação que não é cogitada no momento e os motivos para o presidente Marcelo Teixeira bancar a continuidade foram expostos.
“O Peixe tem apenas 41,6% dos pontos com Cleber, está na zona do rebaixamento e tem rendimento geral pior em relação a 2023, ano do rebaixamento. Mesmo assim, a ideia é que Cleber cumpra o contrato até o fim do ano. O cenário só tem chance de ser alterado se o Santos perder para o Juventude, segunda-feira, no Morumbis. E olhe lá”, explica Musetti.
Por que o Santos não pensa em demitir Cléber Xavier?
Nos bastidores, acredita-se que o Peixe tem feito partidas com certa competitividade e que a falta de sorte tem contribuído para o momento complicado na tabela: “A avaliação é que o Peixe merecia vencer Internacional e Sport. Os 3 a 0 contra diante do Mirassol teriam sido “acidente de percurso”. A vitória sobre o Flamengo ainda repercute positivamente para a comissão técnica”.

Marcelo Teixeira e Alexandre Mattos respaldam trabalho de Cléber Xavier – Foto: : Jota Erre/AGIF
Mas, o respaldo também tem explicações técnicas, como, por exemplo, a melhora do sistema defensivo e o aproveitamento da base do clube de forma contínua nos treinamentos e nas projeções.
Mattos curte a comissão técnica de Xavier
“Marcelo Teixeira e Alexandre Mattos creem que o time cria mais que os adversários, peca nas finalizações e tem azar. Contra o Inter, foram três bolas na trave. Diante do Sport, a análise foi de erros “raros”: a saída errada de Gabriel Brazão e a expulsão atípica de Tomás Rincón. Santos buscou um empate no fim mesmo com um a menos”, revelou Musetti.

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“Mattos não estava no Peixe quando Xavier foi contratado, mas gostou do que viu não apenas do treinador, como também de seus auxiliares Matheus Bachi e Vinicius Marques, e do preparador físico Fabio Mahseredjian”, completou o jornalista.








