A saída de Fabián Bustos do Santos ainda está recente. Demitido do Clube após a eliminação para o Deportivo Táchira, da Venezuela, com empate por 1 a 1 e derrota nos pênaltis, dentro da Vila Belmiro, o comandante argentino deixou o Peixe após quatro meses e deu sequência ao histórico de pouca duração dos treinadores na “Era Rueda”.
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Eleito em dezembro de 2020, o presidente santista recorrerá ao sexto nome diferente para comandar a equipe em menos de dois anos. No período, Cuca, em final de passagem, além de Ariel Holan, Fernando Diniz, Fábio Carille e Fabián Bustos estiveram no cargo de treinador. E as escolhas dos últimos dois comandantes parecem estar, aos poucos, ficando para trás.
O Santos anunciou que o meia-atacante Ricardo Goulart não estará na partida contra o Atlético-GO, neste domingo (10), pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, na Vila Belmiro. O Clube destacou que ele está com desconforto muscular e ficou fora da relação.
Embora o Peixe tenha divulgado a situação por um problema físico, a torcida desconfia que a história, na realidade, seja outra. Para alguns santistas, nas redes sociais, a ausência de Goulart pode até anteceder uma rescisão contratual. Vale destacar que o meia-atacante entrou na etapa final, contra o Deportivo Táchira, apenas para fazer sua cobrança na disputa de pênaltis e errou a batida.
“Tá com um cheirinho de rescisão…”, comenta um torcedor.
“Depois dessa contratação do Goulart, nunca mais o Santos tem que ir atrás de jogador apenas pelo nome. A maior expectativa e talvez seja o pior camisa 10 que o Santos já teve, o jeito é o clube contratar jogadores que são aposta mesmo”, reclama outro torcedor.
Ricardo Goulart chegou ao Santos no começo do ano para ser a grande contratação do time para a temporada. Vindo do futebol chinês, ele recebeu a camisa 10 – pesada – do Clube, mas não tem correspondido. Convivendo com problemas físicos durante 2022, ele disputou 30 partidas pelo Peixe, 22 como titular, com quatro gols e duas assistências.
