É comum ver um jogador de poker completamente descontrolado por ter perdido uma determinada mão, ou ainda fazer juras de vingança para um adversário. Atitudes como estas, fundamentadas na raiva e emoção, não são aconselháveis para um bom desempenho. Isso é o que o craque brasileiro Yuri Maritins, dono de dois braceletes da WSOP e recordista do país em premiações no circuito presencial publicou nas redes sociais.
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“A raiva não vai te levar a nada. No poker, a raiva vai te fazer jogar mais mãos, do que deveria e perseguir um oponente por ego, isso é uma besteira”, escreveu o jogador que em março chegou a sentenciar que o poker é uma ciência. “Eu demorei para aprender essa lição, já me entreguei ao ego algumas vezes ao longo do caminho”, reconheceu o brasileiro que ainda no início da trajetória de sucesso escrita por ele deu uma aula de tranquilidade durante o mano a mano decisivo do LAPT Grand Final 2015. Veja o vídeo acima.
O craque do esporte da mente aproveitou a publicação para aconselhar os seguidores nas redes sociais. “Focar nas emoções enquanto joga te torna fraco”, disse ele na sequência de postagens. “O excesso de emoções te deixa com medo, influencia na sua agressividade e muda a sua estratégia. Isso é muito prejudicial para os seus ganhos”, continuou Yuri que ainda fez uma comparação interessante com outros esportes.
Yuri Martins (Foto: Joe Giron/PokerStars)
“Durante um jogo de poker, a raiva geralmente não vai te levar a lugares mais altos, como no futebol americano, por isso a sua mente tem que ser muito mais forte e guiar as suas ações”, explicou o jogador que ainda afirmou ser impossível ver ele reclamando na mesa e finalizou a postagem com um conselho. “Use a raiva a seu favor, mas não durante o jogo. Faça dela uma motivação para estudar mais e jogar melhor da próxima vez”, disse.
