Com o fim da WSOP Online destinada apenas para americanos começou uma nova série valendo bracelete, dessa vez no site GGPoker. E o Brasil já deu o pontapé inicial nos 33 torneios que vão ter por lá faturando um bracelete. O dono da conquista foi o mineiro João, Simão, um dos melhores jogadores do país, mas que ainda não tinha no currículo a mais cobiçada joia deste esporte da mente.

João Simão em ação durante o BSOP (Foto: Divulgação/BSOP)
João Simão em ação durante o BSOP (Foto: Divulgação/BSOP)

O título veio no Evento #2 (1.111 NLH Caesars Cares Charity) onde Simão superou 1.584 inscritos e ficou com uma forra de US$ 206.074, além de um prêmio extra que elevou o valor parra US$ 228.946. O jogador patrocinado pelo partypoker é o segundo brasileiro com mais prêmios no poker live, cerca de 3 milhões e já esteve em quatro mesas finais da WSOP ao longo da vitoriosa carreira.

Simão sofreu na mesa final ao receber um blefe do húngaro Andras Nemeth, conhecido pelo nick “probirs”. O brasileiro tinha começado a decisão com o segundo maior stack e perdeu várias posições após a bela jogada do europeu. A vingança veio a galope pouco depois, quando o tupiniquim com 66 formou uma sequencia e eliminou Nemeth que tinha QQ.

O heads-up foi contra o dinamarquês Espen Sandvik que logo no começo tinha uma vantagem de cerca de 30 big blinds. A alternância das fichas se fez presente até que o brasileiro assumiu a vantagem e pegou um blefe do europeu para deixa-lo shortstack. Na mão decisiva, Simão com QT achou um T no flop e quebrou o AQ do oponente.

Em toda a história da WSOP o Brasil já tinha conquistado dez braceletes. São seis nas edições presenciais da série e outros quatro em torneios online, todos no ano passado. João Simão entrou para essa lista que tem nomes como André Akkari, Yuri Martins e Alexandre Gomes faturando a 11ª joia da galeria verde e amarela.