O poker no Brasil só foi reconhecido como esporte da mente em 2010. Estamos falando de pouco mais de uma década desse fascinante jogo sendo tratado com o respeito que merece em solo tupiniquim, algo bem diferente do que acontece em países como Estados Unidos onde o mais incrível jogo de baralho é enraizado na cultura da população.
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Mesmo assim, nesse cenário desfavorável, o nosso país desponta nos últimos anos como uma grande potência deste esporte na WSOP, considerada a Copa do mundo do poker. Já são dez conquistas verde e amarela, sendo seis no jogo presencial e outras quatro obtidas na WSOP Online, disputada em 2020 na plataforma GGPoker por conta da pandemia.
Esses títulos colocam o Brasil no Top 10 dos países com mais braceletes na história da série. O primeiro deles veio com Alexandre Gomes, em 2008, ao vencer o Evento 48. Em 2011, o país foi agraciado com a vitória de André Akkari, reconhecidamente um dos principais embaixadores da atividade em toda América Latina.
Thiago Decano também levou uma joia pra casa em 2015 quando ficou em primeiro lugar na decisão do Evento 38. Após três anos sem títulos a forra veio em grande estilo, com o recreativo Roberly Felicio, que superou um field gigantesco do Colossus e levou uma forra de US$ 1 milhão ao bater o sul-coreano Sang Liu que já cantava vitória.
No ano seguinte, foram logo dois braceletes, um para Murilo Figueiredo no Mixed Games e outro para Yuri Martins, que chegou ao bicampeonato em 2020 ao levar o prêmio na série Online. Outros três jogadores garantiram a joia no ano passado, Luis Eduardo Garla, Marcelo Pudla e Leo Mattos.
O bracelete conquistado ao vivo vale mais do que aquele vencido no online?
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